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– 22-02-2013 |
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Agricultores contra concessão da rede secund�ria do Alqueva � EDIA
O presidente da Federa��o das Associa��es de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), Castro e Brito, manifestou-se hoje contra a concessão da rede secund�ria do Alqueva � empresa gestora do projecto, anunciada pelo Governo. "� uma surpresa", uma vez que, recentemente, "foi aprovada pelo Governo uma recomenda��o para a gestáo dos per�metros de rega da rede secund�ria pelas associa��es de regantes", considerou Castro e Brito, E, agora, continuou, "aparecem a dizer que durante todos estes anos � a EDIA que faz a gestáo. Pensamos que isso não traz nada de bom, nem de positivo, para a agricultura". O presidente da FAABA falava � agência Lusa s prop�sito do an�ncio feito hoje pelo Governo da concessão da rede secund�ria do Alqueva � Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), até 2020. A rede secund�ria do Alqueva � constitu�da pelas infraestruturas de distribui��o de �gua entre as albufeiras do sistema global de rega e a entrada das explora��es agr�colas situadas nos per�metros de rega. Num comunicado enviado hoje � Lusa, a Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural informou que "o Governo vai proceder � formaliza��o do contrato de concessão da rede secund�ria do Empreendimento de Fins M�ltiplos de Alqueva com a EDIA pelo prazo de sete anos". Castro e Brito defendeu que a gestáo da rede secund�ria deveria ficar a cargo das associa��es de regantes, porque, lembrou, "os verdadeiros interessados na rega" proporcionada pelo Alqueva "são os agricultores". "não �, de maneira nenhuma o Estado, através de empresas do Estado como a EDIA", disse. Neste momento, indicou Também, "existe uma lei, que eventualmente será revogada, que diz que a gestáo deve ser das organizações dos utentes dessa �gua para regadio". O presidente da FAABA disse desconhecer "qual o motivo desta nova situa��o", mas considerou que, com a gestáo por parte da EDIA, "perde-se, efectivamente, poupan�a de �gua e a utiliza��o da �gua da melhor maneira". "O que pensamos � que h� uma empresa do Estado que está a ter poderes e a substituir-se � actividade privada dos agricultores", acrescentou. Segundo o Governo, "s� depois da conclusão de todas as infraestruturas", prevista para 2015, e "subsequente período de consolida��o do seu funcionamento" � que será poss�vel aferir qual o "melhor modelo para prosseguir com a gestáo, a explora��o, a manuten��o e a conserva��o do empreendimento". Para monitorizar o desenvolvimento do empreendimento e "como garantia de salvaguarda dos interesses dos agricultores", será criado um comit� de acompanhamento do regadio do Alqueva, onde estar�o representadas a Autoridade Nacional de Regadio e as associa��es de utilizadores. Fonte: Lusa
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