A adesão à greve dos guardas florestais da GNR chegou aos 95%, segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que destaca a forma “muito expressiva” como estes profissionais se mobilizaram para exigir novas negociações.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) diz que a adesão à greve dos guardas florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da Guarda Nacional Republicana (GNR) foi “muito elevada”, uma ação para exigirem a negociação das reivindicações apresentadas ao Ministério da Administração Interna (MAI).
“Até esta hora da manhã (11:45), a adesão à greve, em todo o território nacional, cifra-se nos 95% dos guardas florestais que deveriam estar ao serviço neste dia, o que expressa bem a sua vontade de verem concretizada a negociação da tabela remuneratória específica, a atribuição dos suplementos remuneratórios e a constituição do corpo nacional da Guarda-Florestal, com autonomia operacional”, lê-se no comunicado.
De acordo com a estrutura sindical, o MAI tinha-se comprometido em julho com a apresentação “a breve trecho” de um documento para negociação com a FNSTFPS que “refletiria o conjunto das reivindicações apresentadas, o que até à presente data não aconteceu”.
“Fartos de esperarem e de discursos que na prática não trazem conteúdo, os guardas-florestais do SEPNA/GNR deram hoje a resposta que se justifica e o sinal claro ao MAI de que deve marcar a data para a realização da primeira reunião de negociação das reivindicações apresentadas”, conclui a federação sindical.
A greve acontece no dia de abertura oficial da caça a várias espécies.