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– 15-03-2011 |
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AdC defende que "o pre�o do leite tem muito de internacional"O presidente da Autoridade da Concorr�ncia (AdC), Manuel Sebasti�o, admitiu ontem que os "grandes retalhistas ganharam poder negocial" em Portugal nos �ltimos anos, mas rejeitou que o fen�meno tenha sido determinante na fixação do pre�o do leite ao produtor no país. "Embora muita da produ��o seja nacional e fique no país, o pre�o do leite tem muito de internacional", afirmou Manuel Sebasti�o, depois de uma audi�ncia em Ponta Delgada com a comissão de Economia do Parlamento a�oriano. "No caso de Portugal não detectamos até � data qualquer viola��o de regras de concorr�ncia [em matéria de comercializa��o do leite e derivados], mas estamos sempre atentos e se isso acontecer certamente que actuaremos", garantiu o presidente da AdC. Segundo sustentou, a "comercializa��o teve [no país] um desenvolvimento muito r�pido e modernizou-se muito, acabando por ter um poder de compra grande, mas isso não � infrac��o da concorr�ncia". Confrontado pelos deputados a�orianos sobre o poss�vel impacto da concentra��o das ind�strias de lactic�nios em Portugal na forma��o dos pre�os do leite � produ��o, Manuel Sebasti�o voltou a contrapor a import�ncia dos mercados internacionais, particularmente relevante no que diz respeito ao leite em p�. Reconheceu, no entanto, que o produtor, enquanto "agente econ�mico mais pequeno, está mais exposto". O presidente da AdC considerou ainda haver "vari�veis econ�micas" que explicam um pre�o do leite � produ��o mais baixo nos A�ores do que no continente, real�ando, nomeadamente, o impacto dos custos com transportes. Convocado pelo Parlamento a�oriano a prop�sito do estudo publicado pela Autoridade da Concorr�ncia acerca da "grande distribui��o", Manuel Sebasti�o pronunciou-se Também quanto ao incremento das chamadas "marcas brancas", alertando para a necessidade da adop��o de um "c�digo de conduta" entre fornecedores e distribuidores. "A marca branca não � uma infrac��o de concorr�ncia, mas coloca a grande distribui��o em concorr�ncia com os produtores no espaço prateleira", sublinhou, alertando igualmente para a necessidade de uma maior disponibiliza��o de informação quanto � forma��o de pre�os. Fonte: Lusa
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