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– 15-04-2012 |
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Abate de �oliveiras centen�rias� gera contesta��o em Monsaraz
A Associa��o de Defesa dos Interesses de Monsaraz (ADIM) contestou nesta quinta-feira o �abate de oliveiras centen�rias�, com entre 600 a 800 anos, naquela zona alentejana, considerando tratar-se de �um atentado ambiental� e �uma lament�vel perda patrimonial� para o concelho. �são duas ou tr�s oliveiras centen�rias que estáo prontas a �abalar� de um olival muito antigo onde, h� uns anos, foram arrancadas outras oito ou nove�, disse � Agência Lusa o presidente da associa��o, Jorge Cruz. Segundo o respons�vel – que referiu que as oliveiras, �ao que consta�, v�o ser �vendidas para It�lia� -, trata-se de �um atentado ambiental e patrimonial�. �Fala-se da qualidade daquele olival, que tem oliveiras muito antigas. Mas quando � necess�rio evitar uma situa��o destas não h� meios para actuar. Estas �rvores j� deviam estar classificadas e os propriet�rios deveriam ter sido sensibilizados para não as arrancarem�, defendeu. A den�ncia da ADIM diz respeito ao Olival da Pega, na posse de v�rios privados e situado próximo da vila medieval de Monsaraz, no concelho alentejano de Reguengos de Monsaraz. A associa��o diz que nesta �zona sens�vel do ponto de vista patrimonial, onde inclusive existem antas que aguardam classifica��o como Monumento Nacional, �estáo a ser arrancadas oliveiras centen�rias� que são �exemplares bastante invulgares, pela sua dimensão e antiguidade�. Contactado pela Lusa, o presidente do munic�pio de Reguengos de Monsaraz, Jos� Calixto, lamentou igualmente a situa��o, precisando que estáo em causa duas oliveiras. �são exemplares bel�ssimos� e que �devem ter 600 a 800 anos�, disse o autarca, referindo que as �rvores ainda estáo no local e não foram abatidas, mas que decorrem trabalhos preparatérios para as arrancar. O Olival da Pega, referiu Jos� Calixto, ocupa 145 hectares e em 2009 foi arrancada �pelo menos uma dezena� de outras �rvores centen�rias, sem que o munic�pio o pudesse impedir. O Plano Director Municipal de Reguengos de Monsaraz, aprovado em 1999, especificava que, em áreas de interesse cultural, como o Olival da Pega, �qualquer altera��o do uso do solo carecia de parecer das entidades competentes e da c�mara�. S� que, frisou o autarca, nesse mesmo ano �o Conselho de Ministros anulou� essa obrigatoriedade definida no plano. Em 2002, a autarquia Também pediu a classifica��o daquele olival �s direc��es regionais de Agricultura e do Ambiente e Ordenamento do Território, mas, apesar das insist�ncias e passada uma d�cada, �nada foi feito�. �Estamos a tentar sensibilizar os propriet�rios. Mas não são apenas as duas oliveiras que nos preocupam. são estes 145 hectares de uma paisagem com valor patrimonial que j� deviam, h� muito, estar classificados.� Fonte: Lusa
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