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– 28-04-2012 |
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A�ores: Touradas � corda não cobram bilhete mas movimentam a economia da ilha Terceira
No m�s de Maio realizam-se mais de duas dezenas de touradas � corda na ilha Terceira, nos A�ores, uma tradi��o que movimenta milhares de pessoas e tem um impacto significativo na economia local. A �poca taurom�quica do ano passado contou com 257 touradas � corda, realizadas entre Maio e Outubro, estimando Jos� Henrique Pimp�o, aficionado e observador desta manifesta��o popular, que, apesar da crise, pelo menos as corridas tradicionais se mantenham este ano. "As touradas tradicionais, em geral, não falham, porque toda a gente contribui", afirmou este aficionado, em declarações � Lusa, recordando que são 119 as corridas enquadradas nesta categoria, normalmente associadas �s festas em honra do Espôrito Santo ou do padroeiro da freguesia em que se realizam. Jos� Henrique Pimp�o, que chega a assistir a duas corridas no mesmo dia, não consegue explicar o gosto dos terceirenses pela festa brava, considerando que "está no sangue" e que o amor pelo touro está "entranhado" desde o in�cio do povoamento. Apesar de ningu�m pagar para assistir a uma tourada � corda, estas manifesta��es taurom�quicas populares movimentam a economia da Terceira, nomeadamente através das tascas montadas no arraial, da comida que � comprada para colocar nas mesas e até dos DVD com os melhores momentos das touradas que são vendidos posteriormente. Jos� Henrique Pimp�o defendeu, no entanto, que o impacto na economia local poderia ser maior se a promo��o tur�stica fosse feita através da criação de um "cabaz tur�stico que inclu�sse a tourada � corda", a vender nas ag�ncias de viagem do continente. O aumento do valor das licen�as necess�rias para realizar uma tourada � corda está a fazer com que a popula��o abandone as comissões de festas, salientando este aficionado que actualmente os ganadeiros, cerca de duas dezenas na ilha, j� recebem menos do que o valor total das licen�as. O seguro, a desloca��o de agentes da PSP e de um fiscal da autarquia, o transporte dos animais e as licen�as da C�mara Municipal e de foguetes chegam a custar mais de 1.000 euros, afirmou Jos� Henrique Pimp�o, recordando que a licen�a de foguetes, por exemplo, aumentou de 5,28 euros para 101,40 euros. Jos� Henrique Pimp�o lamentou que se cheguem a realizar quatro ou cinco touradas no mesmo dia, considerando que isso prejudica a qualidade do espect�culo, uma vez que a popula��o acaba por se concentrar no local com melhores touros, ficando os restantes sem público e sem alguém que `brinque` com os animais. Fonte: Lusa
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