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– 12-06-2009 |
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A�ores: Produtores de gado ‘Ramo Grande’ criam nova associa��oA futura associa��o de produtores de gado ‘Ramo Grande’, a �nica ra�a bovina aut�ctone dos A�ores, deu hoje um passo importante para a sua criação com a assinatura de um protocolo entre dezenas de produtores e o governo regional. Os produtores deste tipo de gado, que esteve em vias de extin��o no arquip�lago devido � op��o dos agricultores por outras especies bovinas, pretendem criar a associa��o para promover e divulgar a ra�a como "produto de excel�ncia", afirmou Jo�o Sequeira, um dos signatérios do acordo, em declarações � Lusa. "Esta ra�a tem várias virtudes", frisou este produtor de gado ‘Ramo Grande’ de S. Jorge, uma das ilhas dos A�ores onde existe maior produ��o desta esp�cie, que serve para produzir leite e carne, mas Também � usada como animal de trabalho ou para exibi��o em desfiles etnogr�ficos. Apesar destas m�ltiplas utiliza��es, � a carne do gado ‘Ramo Grande’ que a distingue das restantes especies bovinas que existem no arquip�lago. "A carne � muito boa, embora um pouco mais �cida que as outras", salientou Jo�o Sequeira, defendendo que "deve ser apresentada em qualquer prato regional como um produto de excel�ncia". O n�mero de animais desta ra�a tem vindo a aumentar nas ilhas a�orianas desde 1996, depois de um período de decl�nio, estando a recupera��o ligada a iniciativas de apoio aos criadores promovidas pelo governo regional. "O n�cleo de animais puros desta ra�a nos A�ores mais do que quadriplicou em apenas 10 anos", frisou o secret�rio regional da Agricultura e Florestas, No� Rodrigues, na cerimónia de assinatura do protocolo. No� Rodrigues adiantou que este trabalho deve continuar a ser desenvolvido no arquip�lago, não apenas pelo Governo, mas Também em parceria com a associa��o que vai ser criada pelos produtores. A origem da ra�a ‘Ramo Grande’ está ligada ao povoamento dos A�ores e, segundo investiga��es e cr�nicas da �poca, terá tido como base as ra�as Galega, Alentejana, Flamenga e Mirandesa. Esta ra�a possui, em termos t�cnicos, uma "elevada longevidade e um bom temperamento", o que lhe confere uma boa adapta��o �s pastagens a�orianas, quando comparada com outras ra�as bovinas exploradas nos A�ores.
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