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– 08-11-2002 |
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BSE : Doen�a não estar� erradicada t�o cedo como se previaLisboa, 07 Nov "A BSE [conhecida como a doen�a das vacas loucas] não estar� erradicada em Portugal em 2003, como não o estar� em lado nenhum do mundo. Vamos ter de aprender a viver com esta doen�a muito mais tempo do que era esperado", afirmou, em entrevista � agência Lusa, o director do LNIV, Alexandre Galo. Na altura em que as previs�es do ent�o ministro da Agricultura Capoulas Santos apontavam o ano de 2003 como baliza para a erradica��o da doen�a não eram ainda conhecidos os testes r�pidos para detectar a BSE. "A maior parte dos casos que encontramos em todo o mundo são casos detectados pelo teste r�pido. Ent�o, aparecem-nos um n�mero consider�vel de casos que doutra forma não iráamos encontrar", justifica Alexandre Galo. "A parte grave desta situa��o � que se não existissem estes testes r�pidos os casos positivos (da doen�a) estavam na cadeia alimentar", explica. Ali�s, Alexandre Galo lembra que de 1990 a 1995 teráo entrado na cadeia alimentar portuguesa mais de 12 mil animais infectados com a doen�a das vacas loucas. Mas os testes r�pidos s� foram introduzidos em Portugal em Março de 2001 e não h� ainda nenhuma estimativa de quantos animais infectados com BSE teráo entrado para consumo entre 1995 e 2001. "Este estudo estatéstico está por fazer", frisa o director do LNIV. No entanto, Alexandre Galo pensa que a "fase cr�tica da doen�a foi entre 1990 e 1995". Os testes r�pidos são Também uma das explica��es para o n�mero de casos de BSE não estar a decrescer no país. Nos �ltimos nove meses foram registados 63 casos da doen�a, mais um do que no mesmo período do ano anterior. Relativamente �s certezas cient�ficas que envolvem a BSE (encefalopatia espongiforme bovina), a contamina��o do leite � uma das que dever� merecer mais aten��o. "Todos os ensaios que foram feitos t�m resultados negativos. No entanto, os cientistas nunca dizem que o leite não � infeccioso", explicou � Lusa o director do LNIV. "H� uma forma habilidosa de fugir � questáo, dizendo: não h� provas de que o leite seja infeccioso", comentou.
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