As exportações da fileira do pinho subiram 3% em 2019, face ao ano anterior, para 1.876 milhões de euros, destacando-se as de ‘pellets’ com 99 milhões de euros (+45%), avançou hoje o centro PINUS.
De acordo com os dados hoje divulgados por esta associação, que reúne os principais agentes da fileira do pinho, as exportações de pellets subiram 45%, no ano em causa e em comparação com o anterior, para 99 milhões de euros, seguidas pelas de painéis, que progrediram 13% para 209 milhões de euros e pelas de mobiliário, que ascenderam 2% para 745 milhões de euros.
No sentido inverso, as exportações de resinosos cederam 6% para 103 milhões de euros, as de pasta e papel desceram 2% para 347 milhões de euros, enquanto as de madeira perderam 1% para 372 milhões de euros.
“A fileira do pinho representou 36% das exportações das indústrias florestas”, lê-se na publicação digital da PINUS “A Fileira do Pinho em 2019”.
O consumo de madeira totalizou, em 2019, 4,5 milhões de metros cúbicos (sem casca), o equivalente a mais 276 mil metros cúbicos (sem casca).
O centro PINUS notou ainda que, considerando que a disponibilidade de madeira de pinho está fixada em 1,77 milhões de metros cúbicos, o défice situa-se em 2,71 milhões de metros cúbicos.
“Estima-se que o défice de madeira de pinho represente 61% do consumo industrial”, revelou a associação, precisando que este indica “a possibilidade de corte em função do acréscimo médio anual dos pinhais”.