O incêndio que lavra no Fundão, distrito de Castelo Branco, continua com várias frentes ativas e as mais preocupantes seguem para as localidades de Soalheira, Castelo Novo e Boxinos.
Numa nota publicada na sua página da rede social Facebook, às 18:10, a Câmara Municipal do Fundão informou que há várias frentes ativas no concelho.
“As frentes mais preocupantes encaminham-se para as localidades da Soalheira e Castelo Novo (Antenas e Castelo Velho) e, noutra vertente, para Boxinos”.
O município apelou a todas as pessoas destes locais que se mantenham em zonas seguras, adotem comportamentos de autoproteção e que sigam as indicações das autoridades no terreno.
No concelho do Fundão estão ainda cortadas ao trânsito a EN352, EN238 e EM517.
Este incêndio que deflagrou na quarta-feira, em Arganil, já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã e Castelo Branco (Castelo Branco).
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.
Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.
Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.