O dispositivo de combate a incêndio florestais não é diminuído pelo desenrolar, em Portugal, de um dos maiores exercícios de Proteção Civil.
Desde terça-feira e até sábado decorre o Cascade 2019, no qual mais de três mil operacionais de cinco países europeus testam os meios de resposta em caso de catástrofe.
Em declarações à Renascença, a segunda comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil garante que nenhum dos meios pertencentes ao dispositivo de combate a incêndio florestais está envolvido no exercício.
“O exercício não afeta o combate a incêndios florestais. O pior que pode acontecer é eu precisar de alguns meios que estejam alocados não do dispositivo, mas que por algum motivo estejam incluídos no exercício eles terão que ser rapidamente desmobilizados e estamos preparados para isso”, revela Patrícia Gaspar.
Patrícia Gaspar revela ainda que neste exercício Cascade 2019 será usada a rede de comunicações SIRESP e que é possível que venha a ser testado um cenário de falha dessas comunicações.
“Nós vamos usar a rede de comunicações SIRESP, é de resto a rede que nós mais usamos no dia-a-dia. O exercício tem uma equipa de injectores que tem uma série de incidentes planeados para injetar no exercício. Eu própria não sei se nos vão retirar o SIRESP no âmbito deste exercício”, refere.