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– 30-12-2011 |
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Vinho do Porto: Quebras dever�o atingir os quatro por cento em 2011As vendas de vinho do Porto dever�o sofrer uma quebra global de quatro por cento em 2011, com Portugal a registar menos cerca de 12 por cento e a corresponder a um dos mercados com maior redu��o. Isabel Marrana, directora executiva da Associa��o das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), disse hoje � Agência Lusa que o vinho do Porto se encontra numa situa��o de queda de vendas. "Prevemos fechar o ano com cerca de menos quatro por cento e com uma inflex�o acentuada no mercado nacional, que vai corresponder a um abaixamento de comercializa��o de mais do que qualquer outro mercado", afirmou. Segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), entre Janeiro e Novembro as vendas deste produto baixaram 4,1 por cento comparativamente com igual período do ano passado. Nestes 11 meses foram vendidos 8,1 milhões de caixas de nove litros de vinho do Porto por 309 milhões de euros (ME), ou seja, menos 3,4 por cento de volume de neg�cios do que no ano passado. Portugal, que ocupa o quarto lugar nas vendas, registou uma quebra de 12,2 por cento na quantidade de vinho. Segundo Isabel Marrana, precisamente por causa das quebras na comercializa��o e do excesso de stocks, em 2011 foi Também necess�rio reduzir o benef�cio na Regi�o Demarcada do Douro. O Conselho Interprofissional do IVDP fixou em 85 mil o n�mero de pipas a beneficiar nesta vindima, ou seja, a transformar em vinho do Porto, o que equivaleu a menos 25 mil pipas do que no ano passado. Em dez anos, o benef�cio foi reduzido em 45 por cento. Esta situa��o veio agravar as dificuldades sentidas pelos viticultores durienses que, � chamada dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO), sa�ram � rua em tr�s manifesta��es na R�gua. Berta Santos, dirigente da AVIDOURO, disse que os pequenos e m�dios produtores v�o aguardar até ao dia 15 de Janeiro, altura em que se prev� o pagamento da primeira tranche do benef�cio, para saber quanto v�o receber pelo vinho produzido este ano. � que, a agravar a situa��o está Também a quebra �acentuada� dos pre�os praticados: em 2001, o pre�o m�dio pago � produ��o foi de 1.106 euros e em 2010 rondou, segundo a respons�vel, os 800 euros. �Prevemos que os pre�os se mantenham ou até baixem. Mas s� depois de vermos � decidiremos por outras formas de luta�, salientou Berta Santos. Isabel Marrana espera que o próximo ano traga boas notícias para o sector. �N�s temos que fazer um esfor�o grande de adequa��o dos stocks existentes � comercializa��o e de promo��o do produto. não h� outra f�rmula�, frisou. Os principais mercados de vinho do Porto encontram-se em recessão e explorar novos mercados implica investimentos altos. Por isso, a AEVP reivindica a criação de um fundo promocional de marcas pr�prias, com os oito milhões de euros retirados pelo Estado ao IVDP. A associa��o defende ainda uma altera��o institucional neste instituto para uma figura privada mas de car�cter público. Fonte: Lusa
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