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– 23-11-2009 |
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Vale da Vilari�a: O "Alqueva transmontano" tem finalmente �gua para regar e crescerAs barragens por que esperaram mais de meio s�culo os agricultores do Vale da Vilari�a estáo finalmente conclu�das e prometem revolucionar uma das zonas agr�colas mais f�rteis do país De fruta percebem eles, os agricultores transmontanos da Vilari�a, de onde saem toneladas sobretudo de p�ssego, mas Também citrinos, mel�o ou hort�colas para grandes cadeias alimentares com qualidade reconhecida. A produ��o pode quintuplicar, acredita Fernando Br�s, o presidente da Associa��o de Benefici�rios do Vale da Vilari�a que tem j� pronto um projecto de 2, 7 milhões de euros para informatizar o regadio para uma gestáo mais eficiente da �gua. O projecto aguarda financiamento do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural e será a base Também de uma reorganiza��o das culturas e um modelo de gestáo �nica da produ��o e comercializa��o. A ideia � finalmente criar uma organiza��o para tirar maior proveito da riqueza agr�cola, um passo que os agricultores nunca conseguiram dar num vale em que são exploradas apenas um teráo das suas potencialidades. �Enquanto não houvesse �gua não havia condi��es de organiza��o nem ningu�m queria investirá, observou Fernando Br�s, lembrando a longa espera e sucessivas promessas estatais num processo que chegou a ser apelidado do ‘Alqueva transmontano’. O plano de regadio projectado h� mais de meio s�culo está finalmente conclu�do com quatro barragens, a da Burga, Santa Justa e Salgueiro, no Bloco Norte, e do Ribeiro Grande e Arco, no Bloco Sul. O presidente da associa��o de benefici�rios acredita que as barragens permitiráo alargar o per�metro de regadio que actualmente abrange 800 agricultores e estende-se por dois mil hectares do Nordeste Transmontano, desde a Burga, em Macedo de Cavaleiros, ao Douro, no concelho de Torre de Moncorvo. A prioridade será uma gestáo eficiente da �gua com a introdu��o das novas tecnologias e a rega feita através de telegestáo, além da instala��o de contadores que far�o a contagem por telemetria, penalizando os abusos. O projecto será aproveitado para fazer uma actualiza��o do cadastro cultural do vale, com um levantamento das culturas e tipo de solo, tendo em visto uma reorganiza��o da produ��o mais adequada �s condi��es existentes. O passo seguinte, segundo Fernando Br�s, será avan�ar para a gestáo �nica da produ��o em que, sem que os propriet�rios abdiquem da propriedade, toda a produ��o será gerida em comum, recebendo cada um em função da área. A gestáo conjunta assegurar� todos os factores de produ��o (m�o-de-obra, parque de m�quinas, etc), assim como a comercializa��o através de um agrupamento que o projecto prop�e criar para a comercializa��o dos produtos. �� sempre dif�cil avan�ar com uma coisa destas�, reconhece Fernando Br�s, para quem será �poss�vel ultrapassar resist�ncias arrancando apenas numa determinada área ou cultura e conquistando os restantes pelo exemplo�. A ideia � tornar o vale mais competitivo e com capacidade de resposta em quantidade adequada �s solicita��es dos potenciais clientes desta agricultura que continua a ser feita de forma natural, explicou. �Temos aqui potencialidades que não podemos desperdi�ar�, afian�a, com a expectativa de que com a �gua será poss�vel expandir a área de produ��o e refor�ar Também a aposta, além dos pomares, em outras culturas como o olival. Fonte: Lusa / Sol
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