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– 07-12-2005 |
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UE / Or�amento: Londres dever� melhorar texto para conseguir acordoBerlim, 06 Dez Numa primeira reac��o �s propostas apresentadas segunda-feira pela presid�ncia brit�nica da União Europeia (UE), a chanceler considerou: "uma primeira análise mostra que esta proposta tem ainda muitas arestas" a polir. "Do lado alem�o, poderemos naturalmente ver ainda melhorias em certos pontos", disse em confer�ncia de imprensa, recusando no entanto entrar em pormenores sobre a proposta brit�nica. Mostrando alguma prud�ncia, Merkel referiu: "não faz sentido entrar nos diferentes par�metros das propostas brit�nicas. � verdade que tais propostas estáo em cima da mesa e, sem d�vida, � necess�rio continuar a negociar". Também o Presidente franc�s, Jacques Chirac, pediu hoje ao primeiro-ministro britúnico para "fazer novas propostas" sobre o or�amento e apelou a Londres para que "assuma a sua parte" do financiamento do alargamento. "As actuais propostas da presid�ncia brit�nica colocam problemas", que "levariam a Fran�a a consentir os mesmos sacrif�cios financeiros mas por raz�es muito diferentes: em Junho, era para financiar o alargamento, em Dezembro, para financiar, em grande parte, transfer�ncias para os países ricos da União", sublinhou o chefe de Estado. Chirac manifestou ainda o desejo de que ap�s a reuni�o de quarta-feira dos Ministros dos Neg�cios Estrangeiros dos 25, "a presid�ncia possa fazer novas propostas assegurando em particular que o Reino Unido assuma a sua parte do financiamento da Europa alargada, de um modo cont�nuo e não somente até 2013". Também o Governo italiano rejeitou hoje a proposta de or�amento da UE e lamentou a posi��o de Londres sobre o "cheque britúnico" (reembolso de parte da contribui��o brit�nica para o or�amento comunitário). Numa interven��o perante o Senado, o chefe da diplomacia italiana, Gianfranco Fini, indicou que "a avalia��o do Governo � negativa sobre a totalidade da proposta" brit�nica. Mas "será poss�vel um acordo sobre o or�amento se Londres concretizar a sua vontade de participar de modo equitativo nos custos do alargamento com uma revisão do reembolso britúnico que � o eterno problema a resolver", advertiu Fini. A �ustria declarou-se hoje "bem preparada" para renegociar o or�amento da UE sob a sua presid�ncia, pois considera "invi�veis" as propostas da Gr�-Bretanha. "não temos medo de abordar este assunto durante a presid�ncia austr�aca. Estamos bem preparados para este cen�rio", disse o Ministro da Agricultura, Josefr Proll, em Viena. A �ustria dever� assumir a presid�ncia rotativa da UE a 01 de Janeiro de 2006. J� o primeiro-ministro da Su�cia, Goran Persson, referiu hoje que a proposta de Londres servia os interesses britúnicos, manifestando a surpresa "por ser t�o pr�-brit�nica". O Presidente checo Vaclav Klaus, conhecido pelo seu eurocepticismo, criticou as propostas de Londres, considerando que estas tinham sido formuladas "em detrimento dos novos países" da União. "O importante não � que Tony Blair apresente uma proposta para reduzir o or�amento. O importante � a que ponto esta divisão do or�amento (�) � justa", declarou Klaus, em Pardubice (100 quil�metros a leste de Praga). Em Copenhaga, o primeiro-ministro dinamarqu�s declarou-se "desiludido" pelas propostas brit�nicas que reflectem "uma falta de solidariedade" com os novos Estados-membros. Para o chefe do Governo da Dinamarca, o projecto de Londres constitui "pura e simplesmente um mau perfil (da UE) onde se tira aos mais pobres para dar aos mais ricos". O ministro das Finanças finland�s, Eero Heinaluoma, indicou Também que o seu país "não podia aceitar" o or�amento da UE. Hels�nquia � contra, nomeadamente, a redu��o dos subsídios agr�colas nos Estados-membros da União e o fraco apoio �s regi�es do leste e do norte da Finl�ndia mencionado na proposta brit�nica. "A Hungria não apoia esta proposta", asseverou o primeiro- ministro h�ngaro, Ferenc Gyursany, acrescentando: "não precisamos deste or�amento, mas de um (or�amento) melhor". Em Portugal, o primeiro-ministro Jos� S�crates disse hoje não concordar com a proposta brit�nica porque os cortes afectam sobretudo as pol�ticas de coesão dos novos Estados-membros. S�crates transmitirá a posi��o portuguesa a Tony Blair, com quem se re�ne na quinta-feira. Esta proposta surge a pouco mais de uma semana do Conselho Europeu que se realiza a 15 e 16 de Dezembro e Bruxelas, e no qual os chefes de Estado ou de Governo v�o tentar "fechar" as denominadas Perspectivas Financeiras para 2007/2013. Na quarta-feira, os ministros dos Neg�cios Estrangeiros dos 25 estar�o reunidos em Bruxelas para um conclave exclusivamente consagrado ao or�amento.
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