O país que esteve na linha da frente do apoio à Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022 deixou de fornecer armas à Ucrânia. A versão oficial é que a Polónia quer investir no seu próprio exército.
O primeiro-ministro polaco revelou que o seu país deixou de fornecer armas a Kiev, para se concentrar no seu próprio armamento, horas depois das palavras do presidente ucraniano sobre o veto de cereais da Ucrânia.
“Já não transferimos armas para a Ucrânia, porque nos armamos com as armas mais modernas”, disse Mateusz Morawiecki quando questionado sobre o apoio militar e humanitário da Polónia à Ucrânia.
A inesperada decisão resulta das complicações decorrentes da decisão da União Europeia de voltar a permitir a entrada dos cereais ucranianos no espaço dos 27. Os cereais entram na União sem terem de pagar pautas aduaneiras – o que implica uma concorrência que os países produtores do bloco consideram desleal. Foi nesse quadro que a Polónia mas também a Bulgária, Grécia, Hungria e Eslováquia exigiram que a União revisse a sua posição face aos cereais oriundos da Ucrânia.
O primeiro-ministro polaco não esclareceu quando a Polónia, que é um dos maiores fornecedores de armas da Ucrânia desde a primeira hora, deixou de fornecê-las, nem se a decisão teve a ver com o conflito em torno dos cereais ucranianos.
“Estamos principalmente concentrados na modernização e no armamento rápido do Exército polaco, para […]