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– 26-08-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Set�bal: Centenas de barcos em protesto contra restrições � pescaSet�bal, 26 Ago O protesto dos pescadores e dos barcos de recreio contra as restrições previstas no Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arr�bida, contou com a presença do presidente da C�mara de Sesimbra, Augusto P�lvora (CDU), e da vice-presidente da C�mara de Set�bal, Maria das Dores Meira (CDU), sucessora de Carlos de Sousa na lideran�a da autarquia. As medidas previstas no plano impedem as embarca��es de navegar entre o Portinho da Arr�bida e a Figueirinha e s� autorizam os barcos a fundear a 450 metros da costa, o que os manifestantes consideram ser uma dist�ncia muito grande. Com uma participa��o de entre 200 a 300 barcos, a adesão � iniciativa superou as expectativas da organiza��o, que esperava reunir cerca de 100 embarca��es. Jo�o Cerqueira, um dos organizadores do protesto, disse � Agência Lusa que este foi acompanhado de perto pelas autoridades mar�timas, que identificaram a maioria dos participantes, tendo multado alguns deles. A manifesta��o foi decidida numa reuni�o no Clube Naval de Sesimbra em que participaram o Clube Naval de Set�bal, clubes de pesca e mergulho, pescadores das duas localidades, empresas privadas do ramo e particulares. Nessa altura, foi Também decidida a interposi��o de uma provid�ncia cautelar contra as medidas do POPNA, cuja apresentação inicialmente prevista para dia 25 de Agosto e depois adiada para 04 de Setembro. O Governo justifica com a defesa da biodiversidade as medidas de restri��o � pesca e outras actividades n�uticas previstas no POPNA. "As restrições não existem para acabar com a pesca, mas para preservar a biodiversidade e incentivar m�todos de pesca tradicionais", disse sexta-feira � Lusa o secret�rio de Estado do Ambiente, Humberto Rosa. O secret�rio de Estado desvalorizou a provid�ncia cautelar contra as restrições impostas afirmando não prever "grandes consequ�ncias de uma provid�ncia cautelar em rela��o a medidas que estáo em vigor h� um ano". Segundo Humberto Rosa, as restrições, que não foram aplicadas durante o primeiro ano (2005), seráo aplicadas de forma faseada para evitar consequ�ncias sociais, nomeadamente sobre os pescadores. "Trata-se de um regime faseado em cinco anos, para se for detectado um problema social se possa rever o regulamento", afirmou, sublinhado que o Governo se tem "mantido aberto ao di�logo com os pescadores".
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