A Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, através da Direção Regional dos Recursos Florestais, vai apresentar as propostas de calendários venatórios para época 2021/2022 em cada ilha dos Açores, a debater com organizações de caçadores, de produtores agrícolas, florestais e de proteção do ambiente.
Através desse calendário venatório, explica a tutela, são definidas as condicionantes da caça a cada espécie cinegética, nomeadamente os processos de caça, horários, datas e, por vezes, áreas onde a caça é permitida, bem como o número de peças que cada caçador pode abater durante um dia de atividade.
É igualmente nesse calendário venatório – um instrumento essencial para a gestão sustentada dos recursos cinegéticos – que são estabelecidas as regras para a libertação de cães de caça fora do ato venatório.
As propostas apresentadas pela Direção Regional dos Recursos Florestais, para cada uma das ilhas, baseiam-se em informação recolhida sobre a variação da abundância das populações de espécies cinegéticas, através de censos regulares e de índices cinegéticos de abundância; informação sobre a estrutura demográfica destas populações; o resultado de inquéritos de opinião aos caçadores e sobre a variação do número de pedidos de correção de densidade.
No caso específico do coelho-bravo, principal espécie cinegética da Região, as propostas apresentadas centram-se na monitorização da Doença Hemorrágica Viral (RHDV).
O período de auscultação das entidades visadas neste processo decorrerá entre os dias 15 e 22 de junho, seguindo-se-lhe um período de análise e elaboração de propostas para aprovação pelo Secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura.
Nota enviada pelo Governo Regional dos Açores.