É essencial promover a gestão cada vez mais equilibrada e eficiente dos recursos hídricos disponíveis, mas é essencial apostar no aumento claro da capacidade de retenção das águas da chuva.
A seca na região sul da Europa é influenciada pela variabilidade climática anual que se vem agravando e que, de acordo com todos os modelos de previsão, se vai continuar a agravar com as mudanças climáticas globais. Relembremo-nos que ainda há poucos dias vivemos o dia mais quente do planeta. Esta diminuição da quantidade anual de chuva, face à normal climatológica, é habitualmente chamada seca meteorológica. Em função da sua intensidade os efeitos são sentidos em muitos sectores e com diversos impactos.
A nível hidrológico, com redução dos níveis médios da água armazenada nos recursos hídricos superficiais e subterrâneos e com a escassez de água no solo, causando impactos ao nível do abastecimento urbano, da indústria, da produção energética, da atividade turística e da agricultura regadio (com menor área de produção e custos muito mais elevados).
No crescimento vegetativo das plantas, com menor crescimento de culturas anuais de sequeiro, de prados e pastagens (e seu impacto na produção pecuária,) nos olivais, pomares e vinhas e também nas áreas florestais.
No setor florestal com menor crescimento das árvores, aumento da mortalidade de espécies florestais, maior suscetibilidade a doenças e pragas, e aumento do risco de […]