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– 28-02-2005 |
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Seca : Mau tempo impede procissão de sair �s ruas de �vora para pedir chuva�vora, 27 Fev Com a particularidade de se realizar desde o s�culo XVIII, a procissão deste ano visava Também a ora��o pela chuva, mas a precipita��o, vento e frio levaram � sua substitui��o por uma via sacra no interior da Igreja do Espôrito Santo. Apesar de poucas refer�ncias � seca extrema que assola a regi�o do Alentejo, tanto a eucaristia, como a via sacra reuniram mais de duas centenas de pessoas recolhidas na igreja. "Gra�as a Deus que a chuva j� está a vir", disse o bispo auxiliar de �vora, D. Am�ndio Jos� Tom�s, numa dia em que a chuva regressou ao Alentejo, embora sem intensidade. Em declarações aos jornalistas no final da celebra��o, o prelado manifestou a opini�o de que o Alentejo vive uma "triste situa��o" devido � seca, causando preocupa��es tanto ao nível. do abastecimento público de �gua, como da agricultura e pecu�ria. "Nas eucaristias realizadas na Arquidiocese de �vora temos pedido pela chuva", disse D. Am�ndio Jos� Tom�s, adiantando que Também se t�m multiplicado as prociss�es com a mesma intenção. "A chuva � um alimento fundamental da vida humana", real�ou o bispo auxiliar de �vora, uma das regi�es fustigadas pelo Inverno atépico. A procissão realiza-se anualmente em �vora, desde o s�culo XVIII, por iniciativa da Confraria do Senhor dos Passos. O passado m�s de Janeiro foi, segundo o Instituto de Meteorologia, o mais seco dos �ltimos cem anos em algumas regi�es do país e j� mereceu a classifica��o de seca extrema. A falta de chuva tem afectado a produ��o agr�cola e pecu�ria, além de deixar as albufeiras com um d�fice de armazenamento de �gua preocupante. Apreensivos estáo os agricultores, sobretudo do Baixo Alentejo, que segunda-feira v�o a Bruxelas com o objectivo de sensibilizar os respons�veis da Comissão Europeia para a "seca extrema" na regi�o e reivindicar um "pacote" financeiro extraordin�rio. Sebasti�o Rodrigues, porta-voz da Federa��o das Associa��es de Agricultores do Baixo Alentejo, considera mesmo que este ano "nem vai ser o mais afectado em termos de seca", devendo os problemas maiores "acontecer em 2006". "Vai ser muito pior porque, com os danos nas searas e com 70 por cento das pastagens j� perdidas, em 2006 não vamos ter sequer palha para alimentar os efectivos pecu�rios", sublinhou.
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