A albufeira de Alto Lindoso tinha este sábado o nível de armazenamento mais alto desde 15 de janeiro e não é a única que está a recuperar, embora devagar. Conheça a situação de cada uma das cinco barragens que ficaram temporariamente impedidas de produzir eletricidade
Algumas das albufeiras em situação mais crítica têm vindo nos últimos dias a registar uma ligeira melhoria dos volumes de água armazenados, de acordo com o levantamento feito pelo Expresso no SNIRH – Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. No caso de Alto Lindoso, por exemplo, o armazenamento este sábado estava em 57,9 milhões de metros cúbicos, o nível mais alto desde 15 de janeiro.
Também no Alto Rabagão há uma ligeira recuperação do nível da albufeira, assim como na barragem de Cabril, que, no entanto, deixam estas duas unidades ainda longe de níveis confortáveis de armazenamento, e abaixo do que registavam há um mês, no início de janeiro.
Alto Lindoso, Cabril e Alto Rabagão foram três das cinco barragens que o Governo determinou na semana passada que ficavam temporariamente impedidas de produzir eletricidade, como medida de emergência associada ao agravamento da situação de seca no país. Vilar Tabuaço e Castelo de Bode foram igualmente alvo de restrições, embora nesses casos os dados do SNIRH não revelem, para já, uma recuperação dos níveis armazenados.
A albufeira de Alto Lindoso, no rio Lima, é uma das mais importantes no sistema elétrico nacional, com 390 milhões de metros cúbicos de capacidade máxima de armazenamento e uma central hidroelétrica com uma potência de 630 megawatts (MW), similar à potência que era operada até novembro pela central a carvão do Pego, em Abrantes.
Os dados do SNIRH consultados pelo Expresso evidenciam que o volume de água no Alto Lindoso tem vindo a recuperar nas últimas duas semanas, embora esteja ainda aquém do registado no início de janeiro, […]