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– 23-07-2005 |
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Seca: Agricultores recebem cereais da Hungria para alimentar animaisLisboa, 22 Jul A medida foi hoje anunciada numa confer�ncia de imprensa em que o ministro da Agricultura, Jaime Silva, e a comiss�ria europeia para a Agricultura e Desenvolvimento Rural, Mariann Fischer Boell, fizeram o balanão de uma visita de dois dias ao Alentejo para avaliar os efeitos da seca. Os cereais – milho, trigo forrageiro e cevada – seráo distribu�dos de forma gradual para não perturbar o funcionamento do mercado de cereais produzidos pelos agricultores portugueses, mas algumas parcelas podem come�ar a ser entregues j� este m�s e em Agosto, afirmou o ministro. "Vamos abrir um concurso público. Esperamos que os agricultores se organizem e d�em resposta", acrescentou. além disso, as explora��es agr�colas com mais dificuldades no que respeita � �gua j� estáo "a ser aprovisionadas pelos bombeiros". "Vamos ver como podemos ajudar mais essas explora��es", salientou Jaime Silva. A Comiss�ria Europeia reiterou que não pode ser accionado o Fundo de Solidariedade para ajudar os agricultores portugueses e afirmou que "não houve acordo entre os Estados-membros quanto � forma de resolver crises no mundo agr�cola, uma vez que o Fundo de Solidariedade não está pensado para tal". Por outro lado, o ministro da Agricultura voltou a falar da necessidade dos agricultores portugueses aderirem aos seguros. "O Estado gasta milhões de euros em seguros agr�colas, mas os agricultores não os fazem. O Fundo de Calamidades tem dois milhões de euros e pode ser accionado mas s� cobre os que t�m seguro", lembrou o governante. Comentando a visita de Mariann Fischer Boell, Jaime Silva considerou que serviu para "mostrar que as informações que transmitimos a Bruxelas reflectem a gravidade da seca, que não � igual em todo o país e atinge os agricultores de maneiras diferentes, em diferentes sectores e em diferentes regi�es". "Quis mostrar Também que mesmo no Alentejo � poss�vel fazer agricultura de qualidade e produzir culturas alternativas �s tradicionais, como os cereais e as oleaginosas", explicou. A reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), tal como foi aplicada, não permite aos agricultores que t�m ajudas comunitárias se convertam �s culturas alternativas, mas o ministro adiantou que as negocia��es em curso para o próximo Quadro comunitário de Apoio admitem esta hip�tese. "Os cereais hoje estáo desligados da produ��o. � preciso alternativas, como as culturas biol�gicas e a fruta", mas desde que haja �gua. Por isso, "o Plano Nacional de Regadio tem grande import�ncia. Por isso, mostrei o Alqueva e que falta fazer para completar este projecto, como as pequenas barragens", considerou Jaime Silva.
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