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– 18-03-2005 |
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Seca : Agricultores alentejanos voltam a exigir Estado de CalamidadeBeja, 17 Mar "não se pode perder mais tempo. Se h� dois meses atr�s ainda t�nhamos alguma margem de manobra e a situa��o era grave, hoje � grav�ssima", desabafou, em declarações � agência Lusa, o porta-voz da FAABA, Sebasti�o Rodrigues. A estrutura que representa as associa��es de agricultores do distrito de Beja e do Alentejo Litoral, e que h� meses alertavam para a "seca extrema" que estava a afectar a regi�o, está hoje reunida em Beja para voltar a reivindicar o Estado de Calamidade. Segundo Sebasti�o Rodrigues, esta medida, que deve ser implementada "imediatamente", � a "�nica alternativa" para que os agricultores, sobretudo os dos concelhos da margem Esquerda do Guadiana (M�rtola, Moura, Barrancos e Serpa), possam "minorar os grav�ssimos problemas que enfrentam". "Vamos Também insistir em que � preciso pressionar Bruxelas para autorizar outras medidas, como o pastoreio do gado nas searas que j� estejam perdidas, mas que ainda t�m algum pasto verde", explicou. além disso, os agricultores alentejanos pretendem agendar, "o mais breve poss�vel", uma audi�ncia com o novo ministro da Agricultura, Jaime Silva, para lhe apresentar um dossier sobre a situa��o agr�cola na regi�o. "O nosso medo era de que, ap�s as legislativas e caso o PSD perdesse, a comissão de acompanhamento ficasse parada. Isso aconteceu, os respons�veis disseram-nos que estavam a ‘arrumar a casa’ e iam sair e, nas últimas tr�s semanas, não obtivemos respostas de ningu�m", denunciou. Agora, Sebasti�o Rodrigues garante que os agricultores, sobretudo os que det�m explora��es mais pequenas, j� estáo "com a corda na garganta", sendo "certo que as execu��es dos bancos v�o come�ar". "As entidades banc�rias t�m entendido o problema e t�m controlado algumas situa��es de d�vidas. Mas, os bancos vivem do empr�stimo de dinheiro e, como a situa��o está, tenho a certeza que alguns agricultores v�o come�ar a ser alvo de execu��es", frisou. Em termos do diagn�stico na regi�o, o porta-voz da FAABA garantiu que a pecu�ria está "de rastos", devido � "morte de muitos animais", falta de alimenta��o e problemas para o abeberamento do gado: "J� estamos a sentir dificuldades, sobretudo na margem esquerda do Guadiana, para conseguir �gua". Quanto �s culturas cereal�feras, a campanha deste ano "está completamente perdida", o que significa que "não vai haver gr�o nem palha para o próximo ano". "Nem sequer andam tractores no campo porque não h� condi��es para fazer nada. S� existe terra e mais terra. Os agricultores Também estáo a tentar vender gado, porque não o conseguem sustentar, mas a procura � pouca e os pre�os são muito baixos", sublinhou. O regadio Também j� "está com muitos problemas", tendo até sido suspenso a partir de algumas barragens, disse, acrescentando que o olival encontra-se "numa desgra�a total", j� que a campanha 2005/2006 está "perdida em 50 ou 60 por cento". "As oliveiras estáo secas", real�ou, referindo-se Também ao sector corticeiro: "A corti�a não vai ser retirada este ano porque as �rvores não t�m seiva suficiente para que possa sair. Quem quiser tirar corti�a s� vai estar a matar as �rvores". Um relatério divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatéstica (INE) garante que as previs�es agr�colas, a 28 de Fevereiro, apontavam para graves preju�zos no sector, decorrentes da "seca extrema" que atinge grande parte do Pa�s.
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