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– 05-04-2009 |
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Salvaterra de Magos: C�mara rejeita testes de milho transgúnico no concelhoA presidente da C�mara de Salvaterra de Magos (BE) reclamou "o cancelamento da consulta pública" para a realiza��o de testes transgúnicos no concelho, acusando o Governo de "desrespeitar" a posi��o da autarquia. Segundo Ana Cristina Ribeiro, presidente da C�mara Municipal de Salvaterra de Magos, o munic�pio declarou-se em 2007 zona livre de transgúnicos, para que "futuramente o concelho não fosse mais incomodado com esta questáo". No entanto, a multinacional Monsanto pediu, com o apoio da Associa��o Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), a realiza��o de ensaios com milho geneticamente modificado NK 603 para os concelhos de �vora e Salvaterra de Magos. Este processo está em consulta pública mas a autarca lamenta que a posi��o do munic�pio "não tenha sido respeitada pelo Ministério do Ambiente" e que se tenha repetido uma proposta de ensaios com especies transg�nicas no concelho. "J� em 2006 tinha havido uma proposta id�ntica e na altura a C�mara Municipal e a Assembleia Municipal declararam por unanimidade que esta seria uma zona livre de transgúnicos", recorda a autarca. Na ocasi�o, "conseguimos que fosse arquivado o processo e fomos agora surpreendidos com uma nova proposta", disse Ana Cristina Ribeiro. A autarca explica que são "várias" as raz�es que estáo na origem desta recusa em acolher na zona do Escaroupim (aldeia piscatéria do concelho de Salvaterra de Magos) ensaios para cultivo de especies de milho geneticamente modificadas. "não sabemos quais são os produtos qu�micos utilizados pela empresa espanhola Monsanto que recusa divulg�-los. A mesma não apresenta nenhum estudo ou artigo cient�fico acerca deste tema e não nos diz nada sobre possibilidades ou impossibilidades destes ensaios poderem prejudicar a Saúde pública", salientou. A presidente da C�mara explica ainda que "h� plantações de milho tradicional a 470m (da parcela dos respectivos ensaios) e h� várias produ��es de apicultura num raio de 5 km", mostrando-se preocupada com a hip�tese de as abelhas poderem "transportar p�len que contamine outras produ��es". Em reuni�o realizada sexta-feira, a autarquia aprovou um documento que enviou ao Ministério do Ambiente e onde sustenta que "a pr�pria consulta pública corre o risco de ser ilegal", solicitando assim "o cancelamento dos ensaios". "não � poss�vel uma análise adequada do real impacto envolvido enquanto não for fornecida a informação detalhada dos compostos envolvidos. Aguarda-se a divulga��o destes dados e solicita-se que o prazo da consulta seja suspenso enquanto tal não acontecer", acrescenta o documento.
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