Os manifestantes tentaram invadir a representação do Ministério da Agricultura em Évora. Protestam contra a falta de apoio do Estado.
O protesto de agricultores, em Évora, acabou em confrontos com as autoridades. Os manifestantes tentaram invadir a representação do Ministério da Agricultura. Este setor está desesperado com a falta de apoio do Estado.
Durante a marcha, os agricultores pararam em frente às instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo) e uma delegação entrou no edifício para entregar um documento reivindicativo, que foi recebido por uma funcionária.
À saída, o grupo tirou uma corrente de um saco e trancou a cadeado duas das portas, o que levou a PSP a intervir para as reabrir. Já com os ânimos exaltados e gritos de “bandidos”, alguns manifestantes forçaram as portas e entraram.
Na entrada, alguns dos elementos da PSP no local tentaram conter a entrada dos manifestantes, que continuavam a bater nas portas de vidro e a querer juntar-se aos que se encontravam no interior, com assobios e a gritarem palavras de ordem contra a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes. Os manifestantes que se encontravam no interior da CCDR Alentejo acabaram por sair e a marcha retomou o percurso
Mais de 2.000 agricultores manifestaram-se, esta sexta-feira, em Évora. Queixam-se dos custos de produção e falta de apoios por parte do Estado. Defendem que são o elo mais fraco na cadeia de remuneração e insistem que a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, não tem condições para continuar no cargo.
A Confederação dos Agricultores admite que, depois de Évora, Lisboa pode ser o próximo local de protesto..