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– 20-12-2008 |
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Pre�o dos alimentos e reservas alimentares em debate no Parlamento EuropeuDesde a d�cada de 1970 que o mundo não enfrentava uma crise alimentar t�o grave quanto a actual: em dois anos, o pre�o do trigo aumentou mais de 180% e o pre�o dos alimentos cerca de 80%. Poder� a UE solucionar o aumento do pre�o dos alimentos produzindo mais e ajudando os países em desenvolvimento a fazer o mesmo? O eurodeputado portugu�s Capoulas Santos e a eurodeputada irlandesa Mairead McGuinness, autores de relatérios sobre a matéria, falaram-nos das poss�veis respostas para o problema. O relatério da eurodeputada irlandesa Mairead McGuinness (Grupo do Partido Popular Europeu e dos Democratas Europeus) sobre o "estado de Saúde" da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) salienta a gravidade da situa��o da agricultura no mundo inteiro. Reservas alimentares muito reduzidas e um aumento acentuado do pre�o dos alimentos são algumas das questáes em rela��o �s quais Mairead McGuinness solicita uma interven��o imediata, que permita garantir a segurança alimentar mundial. Para McGuinness, os pre�os nos mercados europeus são muito elevados porque "n�s somos muito exigentes em rela��o aos produtores e decidimos produzir os produtos agr�colas e alimentares de uma determinada forma". Por outro lado, refere, "a legisla��o ambiental actual pressiona no sentido de uma diminui��o da produ��o alimentar na Europa". Previs�es dificultadas pela volatilidade dos produtos agr�colas "Ao longo dos �ltimos meses o pre�o dos alimentos aumentou substancialmente, mas em seguida verificou-se uma tend�ncia inversa. Os mercados dos produtos agr�colas caracterizam-se por uma grande volatilidade. Nesse sentido, não podemos afirmar que os pre�os dos alimentos se manteráo a um nível. t�o elevado", afirmou o eurodeputado portugu�s. Ajuda aos países em desenvolvimento No entanto, refere Capoulas Santos, este aux�lio será sempre limitado, na medida em que "o problema da fome no mundo não � causado pela Pol�tica Agr�cola Comum. Trata-se, essencialmente, de um problema de reparti��o da riqueza e de governan�a". Reservas alimentares atingem nível. m�nimo hist�rico A eurodeputada Mairead McGuinness defende que a gravidade da situa��o se deve a uma "m� pol�tica" e sublinha que "não podemos prever aquilo que a natureza nos reserva, nem a que tipo de emerg�ncias teremos de fazer face". Para Capoulas Santos, a diminui��o das reservas alimentares nada tem a ver com a PAC. "A diminui��o substancial das reservas alimentares ao longo dos �ltimos meses não se deveu � Pol�tica Agr�cola Comum, mas sim � instabilidade dos mercados e �s condi��es climatéricas desfavor�veis em determinadas regi�es produtoras de cereais", afirmou o eurodeputado portugu�s.
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