O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) anunciou hoje que obteve acreditação para o doutoramento europeu em Ciência, Tecnologia e Biotecnologia Agroalimentar, em conjunto com universidades de Itália, Espanha, Bulgária e Islândia.
Acreditado, por seis anos, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), o doutoramento tem como objetivo formar investigadores para a transição verde no setor agroalimentar.
“Esta acreditação representa o reconhecimento de um trabalho académico sólido e a visão partilhada entre instituições europeias que colocam a sustentabilidade como prioridade”, considerou a presidente do IPC, Cândida Malça.
Este doutoramento permitirá aos estudantes “uma formação em linha com as tendências e necessidades do mercado e o desenvolvimento sustentável na Europa”, acrescentou.
O curso está integrado na UNIgreen – The Green European University, que reúne instituições de ensino superior de oito países europeus que pretendem “promover a excelência na educação, investigação e inovação nos domínios da agricultura sustentável, biotecnologia verde e ciências ambientais e da vida”.
Segundo o IPC, resulta da colaboração entre a Universidade de Modena e Reggio Emilia (Itália), que assume a coordenação académica, a Universidade de Almeria (Espanha), a Universidade Agrícola de Plovdiv (Bulgária), a Universidade Agrícola da Islândia e o Politécnico de Coimbra.
Desta forma, o IPC “contribui para a formação de doutorados em áreas críticas para a economia verde, num setor responsável por cerca de 8,1 mil milhões de euros em exportações portuguesas em 2024 e central na adaptação às alterações climáticas”, frisou.
O curso tem a duração de três anos e é lecionado em inglês e em regime híbrido, com períodos presenciais e mobilidade internacional obrigatória entre três e dezoito meses.
“Confere um título conjunto europeu atribuído pelas cinco universidades parceiras e oferece aos doutorandos uma formação transnacional e interdisciplinar”, acrescentou.
O objetivo é preparar “investigadores e profissionais capazes de responder aos desafios globais do setor agroalimentar, com ênfase na inovação científica, sustentabilidade ambiental e segurança alimentar”.
“Os estudantes são formados para desenvolver investigação independente, comunicar resultados científicos e transferir conhecimento para empresas e instituições públicas, contribuindo para soluções que apoiem a transição verde e a bioeconomia sustentável”, referiu o Politécnico de Coimbra.















































