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– 16-06-2012 |
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PE: Lu�s Paulo Alves alerta para situa��o dif�cil no leite e nos produtos l�cteos
Intervindo no plen�rio do Parlamento Europeu em Estrasburgo, o eurodeputado Lu�s Paulo Alves chamou a aten��o para a situa��o cr�tica da fileira do leite e dos produtos l�cteos em muitos países e regi�es europeias, pela presença de excedentes e descidas de pre�os preocupantes nos mercados, com impacto grave nos produtores, decorrente de um aumento da produ��o leiteira que desequilibrou o mercado. Para o deputado Lu�s Paulo Alves, esta crise faz lembrar a que teve in�cio em 2007, "s� que agora, os produtores, a par da descida dos pre�os, enfrentam Também aumentos consider�veis nos custos da sua explora��o derivados da escalada dos pre�os dos combust�veis, dos alimentos e dos fertilizantes". Na sua interven��o o eurodeputado disse que hoje se assiste � coloca��o de produtos excedent�rios dos países mais produtivos "a pre�o de saldo" nos mercados de outros Estados Membros, colocando uma pressão adicional na descida do pre�o pago aos produtores nesses países. A t�tulo de exemplo, referiu um estudo das Uni�es Agr�rias que demonstra que a mesma marca branca de leite UHT de uma multinacional francesa � vendida na sua cadeia em Fran�a, num intervalo de pre�o entre 88 a 98 c�ntimos, enquanto na mesma cadeia na Galiza varia entre os 48 e os 53 c�ntimos. No seu entender este � apenas um exemplo do que podem ser no futuro as consequ�ncias de um mercado sem quotas leiteiras ou instrumentos que ajustem a oferta � procura, no p�s 2015. H� que reconhecer que estamos a enfrentar condi��es muito diferentes do contexto que viv�amos quando a UE decidiu abolir os instrumentos de regula��o. Deste modo, de acordo com o eurodeputado, a prometida "aterragem suave" para a eliminação das quotas, está longe de estar a acontecer, o que exige solu��es e empenhamento. Interpelando o Comissário John Dalli, o deputado defendeu a necessidade de se proceder a uma auditoria circunstanciada do impacto territorial sobre os milhares de explora��es agr�colas que produzem na UE, e não apenas do ponto de vista macroecon�mico, antes de se proceder � eliminação dos mecanismos actuais. Fonte: InfoEuropa
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