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– 11-08-2002 |
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P�ra Rocha : C�mara do Bombarral quer mais apoio do Ministério da AgriculturaLisboa, 11 Ago Jos� Carlos Barreiras Duarte felicitou o MADRP pela "rapidez" e "pela efici�ncia de decisão" com que fez o levantamento dos estragos causados pelos recentes ventos ciclúnicos na regi�o Oeste que provocaram danos na produ��o de pôra rocha, mas, alertou, "� curta a solu��o apresentada". O Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas anunciou, s�bado, que cerca de 320 hectares de produ��o de pôra rocha foram afectados pelo mau tempo na Regi�o Oeste de Portugal continental. Mas, como solu��o, o MADRP, assinalou: "Importa referir que a quase totalidade da área afectada está coberta pelo sistema de seguros em vigor, cujos custos são comparticipados pelos Ministério da Agricultura, desenvolvimento Rural e Pescas", acrescenta. O autarca, que � Também deputado social-democrata, referiu que a solu��o "deve ser ponderada, e que � poss�vel conseguir um pouco mais de apoio, j� que a maioria dos hortofruticultores apenas tem o seguro-base, que não atinge o tipo de calamidade de ventos ciclúnicos". "o complemento de seguro para aquele tipo de calamidade � muito caro e os agricultores não o fazem", advertiu, sublinhando do que muitos hortofruticultores se encontram em m�s situa��es econ�micas. Barreiras Duarte defende que o Ministério pode colocar ao servi�o dos agricultores do Oeste para aquele caso uma linha de cr�dito a juros bonificados e mesmo um fundo de apoio que, "em certos casos espec�ficos poderia ser a fundo perdido". O levantamento do Ministério surgiu depois de, no passado fim-de-semana, a Associa��o de Agricultores do Oeste ter informado o Ministério dos preju�zos causados pelo forte vento que se fez sentir naquela regi�o. Igualmente, na quinta-feira, o deputado social-democrata Jos� Carlos Barreiras Duarte apresentou na Assembleia da República um requerimento solicitando ao MADRP que "solu��o e que medidas" tem para remediar a situa��o. O parlamentar do PSD inquiriu o Ministério sobre se pensa "criar um fundo de apoio e uma linha de cr�dito bonificado para ajudar a solucionar esta situa��o", solicitando ainda informações sobre a "situa��o geral dos seguros para a agricultura". O deputado referiu, no requerimento, que na regi�o Oeste existem cerca de 9.000 hectares de pomares que tiveram "várias consequ�ncias", assinalando que a exportação da pôra rocha está avaliada em cerca de cinco milhões de contos. No passado dia 04, a Associa��o de Agricultores do Oeste (AGO) anunciou, através do seus secret�rio-geral, Feliz Alberto Jorge, que tinha pedido ao Ministério da Agricultura para declarar "zona de calamidade" a área local de produ��o da pôra rocha. Em declarações � Lusa, Feliz Alberto Jorge explicou que a produ��o de pôra rocha, na regi�o do Oeste tinha sido destru�da "em média, acima dos 50 por cento". "� uma situa��o muito grave" para a produ��o daquela fruta, uma parte substancial se destina � exportação, frisou. "H� zonas em que a produ��o se perdeu entre os 70 e os 80 por cento", disse, precisando que, na zona Oeste, "em média, essa destrui��o está acima dos 50 por cento". Feliz Alberto Jorge disse que a destrui��o da produ��o se deveu "aos ventos anormalmente violentos para esta �poca do ano". O dirigente associativo sublinhou que este ano se esperava uma produ��o de pôra rocha abaixo do valor do ano passado: 90 mil toneladas, mas as condi��es climatéricas fizeram descer esse valor "enormemente". O custo estimado de produ��o para este ano por cada quilograma de pôra rocha era de 50 escudos, acrescentou. Em 2001, disse, a produ��o daquela fruta atingiu as 120 mil toneladas, sendo vendida em média a 70 escudos. Feliz Alberto Jorge referiu que "não h� seguros" para este tipo de calamidade climatérica, pugnando por um Banco para a Agricultura, que organize um sistema de seguros que tenham em conta as especificidades regionais.
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