Além de cuidar do cão e do gato, alimentar os bichos-da-seda e mudar a água do aquário do peixe, também há uma forma doméstica de proteger estes insetos que emitem luz fosforescente, desde criar um microhabitat no quintal até manter as luzes apagadas
Se há paisagem bonita, misteriosa e nostálgica é a do brilho cintilante dos pirilampos à noite. Mas, estes insetos que emitem luz fosforescente têm a sua existência ameaçada. Em todo o mundo, as diversas populações estão a diminuir à medida que as ameaças se acumulam. Só nos Estados Unidos da América há 18 espécies em vias de extinção.
Em causa está o desaparecimento dos habitats naturais das cerca de duas mil espécies diferentes de pirilampos, acostumadas a ambientes de zonas húmidas, florestas e até parques urbanos. Essa variedade de “casas” é uma das razões para umas espécies estarem mais ameaçadas do que outras.
Será que as pessoas sabem que podem garantir a continuidade dos pirilampos se lhes criarem um habitat nos seus quintais e jardins de casa? Um bom microhabitat para as crias de pirilampos, recriado apenas com alguns restos de madeira e folhas nos limites do jardim – uma forma didática de assegurar as próximas gerações deste inseto.
É preciso perceber que os pirilampos passam por quatro fases de metamorfose: ovos, larvas, crisálidas e adultos. Durante a maior parte desses estágios, vivem no subsolo ou em solo húmido, […]