A The Navigator Company ocupa a primeira posição entre as 2.000 empresas com atividade em Setúbal que mais criaram valor para o distrito, reforçando a sua posição como a terceira maior exportadora em Portugal e a maior geradora de Valor Acrescentado Nacional.
A Companhia ocupa a segunda posição em volume de negócios naquela região, encurtando a distância para o primeiro lugar do “Ranking das 2000 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal referente a 2022”.
Elaborada pela consultora Iberinform Portugal, esta classificação coloca a Companhia, pela primeira vez, a apenas 2,8% do volume de faturação (não consolidado) da primeira posição deste ranking, pertencente à Autoeuropa. A dinâmica dos preços internacionais de pasta, papel embalagem e tissue, potenciada pela melhoria do mix de produto e o foco no aumento de produtividade, impulsionaram os bons resultados alcançados pela Navigator em 2022, o que garantiu a distribuição dos maiores prémios de sempre aos colaboradores e o reforço do seu programa de rejuvenescimento.
Desde há vários anos que a Navigator é uma das empresas que mais se destacam na valorização do papel crucial das florestas plantadas e bem geridas na transição de um modelo fóssil e linear para um modelo de bioeconomia circular de base florestal.
A Companhia tem sido responsável por gerar valor ambiental, desde logo, através desta gestão ativa e profissional das suas florestas plantadas, em cerca de 106.000 hectares por todo o país, mas a sua atividade florestal induz igualmente um elevado valor económico e social.
A Empresa representa aproximadamente 1% do PIB nacional, cerca de 3% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos em todo o país, numa cadeia de valor que impacta a vida de milhares de pessoas. Globalmente, só em 2022, o investimento da The Navigator Company na cadeia de valor da produção florestal ascendeu a 210 milhões de euros.
Mais de 92% dos produtos do Grupo são vendidos para fora de Portugal e têm por destino 130 países, nos 5 continentes, alcançando assim a mais ampla presença a nível internacional entre as empresas portuguesas.
Falta de matéria-prima limita maiores investimentos
O sector florestal em Portugal, e em particular o da pasta e papel, tem sido responsável pela criação de elevado valor acrescentado, pela exportação de bens transacionáveis, pela criação de emprego (com grande número de agentes envolvidos na produção, transformação e comercialização dos seus produtos) e pelo papel como agente dinamizador de zonas desfavorecidas.
A vitalidade do setor florestal, nomeadamente a importância das suas indústrias transformadoras, tem hoje forte expressão pelo seu relevante caráter exportador, totalizando cerca de 9% das vendas nacionais ao exterior. Em 2022, só o cluster da Pasta e do Papel assegurou o equivalente a cerca de 55% das vendas ao exterior de todo o setor florestal.
Por outro lado, as nossas florestas têm sido também fonte de criação de emprego qualificado, geração de riqueza no mundo rural e de fixação de populações. Só a fileira do eucalipto gera mais de 80 mil empregos na economia portuguesa.
A procura por esta matéria-prima tenderá a crescer em todo o mundo, consequência do crescimento de muitas das atuais utilizações, mas também dos novos usos em bioprodutos, que a The Navigator Company está também a desenvolver em várias frentes a partir da celulose. Com um Propósito corporativo e a Agenda de Gestão Responsável 2030 alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a estratégia da Companhia assenta num forte investimento em alternativas mais sustentáveis, desde uma ampla gama de soluções para embalagem ao desenvolvimento de biocombustíveis (bioetanol e biometanol) e combustíveis sintéticos (e-SAF e e-metanol), alternativos aos que hoje são obtidos a partir de matérias-primas fósseis.
As externalidades positivas da valorização da floresta representam uma realidade que a The Navigator Company conhece bem, enquanto empresa que gere cerca de 109.000 hectares de floresta em todo o país. Não obstante, o défice de matéria-prima tem vindo a aumentar, ameaçando a sustentabilidade da atividade e obrigando a centenas de milhões de euros de importações de madeira que poderia ser produzida em Portugal e contribuir para a valorização da economia rural. Ao valorizar a floresta, multiplicam-se as oportunidades para as pessoas ao longo da cadeia de valor, criando condições para uma maior rentabilidade dos proprietários e produtores florestais e, ao mesmo tempo, reduzindo o abandono de terras e, consequentemente, o risco de incêndio.
Fonte: The Navigator Company