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– 10-02-2005 |
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Mort�gua : Projecto de reabilita��o da barragem do Lap�o consignado hojeViseu, 09 Fev A Direc��o Regional de Agricultura da Beira Litoral (DRABL), propriet�ria da barragem, abriu um concurso público internacional para a elabora��o do projecto em Outubro de 2004, tendo-o adjudicado � empresa COBA – Consultores para Obras, Barragens e Planeamento SA, por 114.200 euros, com um prazo de execução de meio ano. A assinatura do contrato realiza-se quinta-feira de manh� na sede da DRABL, em Coimbra. Segundo a DRABL, a obra de reabilita��o da barragem – que era defendida num relatério do Laboratério Nacional de Engenharia Civil (LNEC) – pretende garantir "a impermeabiliza��o da funda��o, a estabiliza��o do aterro e a adequada drenagem da �gua percolada pelo corpo da barragem e sua funda��o". No in�cio do ano, o respons�vel da DRABL, Leonel Amorim, disse � Agência Lusa que, a cumprirem-se os prazos, as obras poder�o iniciar-se "no final deste ano ou o mais tardar no princ�pio de 2006". A barragem do Lap�o – com uma capacidade de 1,375 milhões de metros c�bicos, possibilitando a rega de 315 hectares de terreno – teve um comportamento an�malo durante o seu primeiro enchimento, iniciado em meados de Dezembro de 2001, o que obrigou, por decisão do Instituto da �gua, ao seu esvaziamento. A primeira anomalia foi detectada no dia de Carnaval de 2002 pelo t�cnico respons�vel pelo primeiro enchimento e explora��o da barragem, que encontrou uma fissura no coroamento (zona de alcatr�o situada na parte superior da estrutura). Posteriormente, foram verificados outros ind�cios de que algo não estava bem e foi ent�o decidido esvaziar a barragem até � cota 200, tendo o plano de observa��o � estrutura sido intensificado. A 02 de Janeiro de 2003 a situa��o agravou-se devido �s fortes chuvadas que fizeram subir o nível. da �gua, que chegou a estar sete cent�metros acima do descarregador. Para evitar o colapso da barragem, foi demolido o muro de bet�o do labirinto do descarregador, o que permitiu baixar o nível. da �gua. No Ver�o seguinte, foram feitas obras no valor de 250.257 euros que permitiram salvaguardar a segurança de pessoas e bens a jusante da barragem, criando condi��es para que, sobretudo no Inverno, as �guas que a� aflu�ssem pudessem escoar livremente e não fizessem subir o nível. de �gua na albufeira. Esta segunda fase das obras tem em conta o relatério t�cnico do LNEC, que referia a necessidade de uma reabilita��o profunda na barragem do Lap�o, por terem sido registadas várias defici�ncias no seu funcionamento. Abatimentos e desloca��es dos aterros, o tipo de vale em que a barragem está implantada, o material utilizado, camadas de aterros descompactadas e o tempo de constru��o da barragem foram algumas das questáes levantadas pelo LNEC.
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