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– 08-04-2004 |
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Mo�ambique : China vai "avan�ar j�" com apoio � produ��o de arroz e cajuPequim, 07 Abr Outro sector onde o governo chin�s se prontificou a apoiar Maputo � "a identifica��o e quantifica��o de recursos minerais" do rico solo mo�ambicano por explorar, afirmou o ministro Carlos Morgado. Estas e outras áreas de coopera��o China-Mo�ambique foram definidas num acordo assinado segunda-feira entre os dois países, durante a visita de seis dias do presidente mo�ambicano Joaquim Chissano ao gigante asi�tico, que termina sexta-feira. O conte�do do acordo foi decidido na reuni�o da Comissão Mista Econ�mica China-Mo�ambique, que decorreu na semana passada e foi chefiada por Carlos Morgado e o seu hom�logo chin�s Bo Xilai. Ao nível. da coopera��o no sector agr�cola, Morgado indicou que "a China disse que vai avan�ar j�", em resposta � proposta de Maputo para que Pequim ajude o país na procura de solu��es rent�veis para a produ��o de arroz de alto rendimento, no qual a China � pioneira, e Também com vista a ajudar Mo�ambique a recuperar a antiga gl�ria de maior produtor mundial de caju. O governo chin�s irá agora enviar equipas t�cnicas ao terreno, em data ainda a agendar, para avaliar o modo de concretização dos projectos. No caso do arroz, o ministro refere que "a China tem a capacidade" para prestar apoio a Mo�ambique na identifica��o de uma esp�cie de arroz que tenha alto rendimento, um h�brido que se adapte ao solo mo�ambicano. A China foi o primeiro país no mundo a desenvolver o primeiro arroz h�brido com sucesso e a produzir em grandes quantidades, gra�a �s descobertas do chamado "pai do arroz h�brido", Yuan Longping, premiado em Março pelas Na��es Unidas devido aos seus avanãos. O ministro mo�ambicano referiu que a China pode, por outro lado, ajudar Mo�ambique a "recuperar o caju da actual situa��o de crise". Outro sector que Pequim "prometeu apoiar", explicou o ministro, � no estudo do solo mo�ambicano que as autoridades acreditam que tem ouro, diamantes, petr�leo, entre outros, "mas não sabem nem t�m recursos para fazer esse trabalho" de pesquisa. "A China prometeu-nos que iria promover esses trabalhos de prospec��o junto de empresas chinesas", indicou o ministro, frisando que Pequim "mostrou um interesse extremo" a este nível., tendo em conta as contrapartidas que tal oferece. O governo de Maputo procurou Também aliciar a China a concorrer a alguns dos grandes projectos a desenvolver no país, como a constru��o de uma segunda barragem no rio Zambeze e a explora��o das Minas de Moatize, na prov�ncia de Tete. No caso das Minas de carv�o de Moatize, Pequim "manifestou vontade de concorrer", disse Carlos Morgado. A lista de áreas com maior potencial de desenvolvimento inclui Também a explora��o dos recursos h�dricos dos 2.400 quil�metros de costa de Mo�ambique, para dinamizar a ind�stria de exportação de peixe, que se junta ao j� famoso camar�o de Mo�ambique. Muitas das propostas apresentadas por Mo�ambique � China "t�m sido mostradas a outros países", mas do governo chin�s parece ter havido uma maior receptividade, observou o ministro. "Eecebemos um +vamos avan�ar+ mais caloroso do que temos recebido de outros parceiros", afirmou. Maputo "não está � procura de donativos", sublinhou Carlos Morgado, apontando que os projectos estáo pensados para serem "explorados numa base empresarial". A China irá continuar a apoiar alguns projectos para infra- estruturas, como tem acontecido até agora, acredita o ministro da Ind�stria e Com�rcio, mas o objectivo de Maputo e Pequim � "ancorar" as rela��es bilaterais em projectos de desenvolvimento "econ�mico e comercial", disse . O governo chin�s disponibilizou um fundo de 30 milhões de yuans (3,6 milhões de d�lares ou tr�s milhões de euros) para apoiar projectos de ordem social a definir por Maputo, num acordo assinado Também durante a visita de Joaquim Chissano.
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