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– 29-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
COMUNICADO DE IMPRENSA Medidas Agro-Ambientais – Importa cumprir o compromissoO enquadramento comunitário das Medidas Agro-Ambientais surgiu em 1992, numa das revis�es efectuadas � Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), reconhecendo a necessidade da actividade agr�cola incorporar preocupa��es com a preserva��o ambiental. As Medidas Agro-Ambientais representam, portanto, um passo muito importante que foi dado em prol do ambiente e que com o passar dos anos passou a fazer parte do quotidiano dos agricultores de toda a União Europeia. A experi�ncia adquirida, desde ent�o, mostrou como � importante que a defini��o das Medidas Agro-Ambientais por cada Estado-Membro seja bem estruturada, considerando aspectos pr�ticos relacionados com a implementa��o no terreno e a competitividade face ao mercado e a outros apoios no sector agr�cola. Por estes motivos, apesar da adesão dos agricultores �s Medidas Agro-Ambientais em Portugal oscilar, todos os anos se confirma a maior sensibiliza��o dos agricultores para a import�ncia de cumprir requisitos ambientais. A experi�ncia adquirida, desde ent�o, mostrou como � importante que a defini��o das Medidas Agro-Ambientais por cada Estado-Membro seja bem estruturada, considerando aspectos pr�ticos relacionados com a implementa��o no terreno e a competitividade face ao mercado e a outros apoios no sector agr�cola. Por estes motivos, apesar da adesão dos agricultores �s Medidas Agro-Ambientais em Portugal oscilar, todos os anos se confirma a maior sensibiliza��o dos agricultores para a import�ncia de cumprir requisitos ambientais. Desta forma, � de lamentar o sinal negativo que o Governo Portugu�s está a dar � implementa��o das Medidas Agro-Ambientais em Portugal, ao anular os contratos �s candidaturas quinquenais com in�cio em 2005 e a possibilidade de candidaturas em 2006 (mesmo que fosse s� por um ano). Significa, por um lado, a quebra de confian�a na Administração do Estado que exige aos agricultores o cumprimento dos compromissos durante 5 anos, mas que não aplica a mesma regra aos seus compromissos, ao notificar os agricultores mais de um ano depois do in�cio da Campanha Agr�cola 2004-2005 (com as candidaturas efectuadas no in�cio de 2005) que não iria apoiar essas candidaturas que estavam previstas na legisla��o em vigor. Representa, portanto, uma quebra de contrato inadmiss�vel entre pessoas de bem e de palavra. Por outro lado, no momento em que se promove uma maior liga��o entre a agricultura e o Ambiente, esta interrup��o representa um verdadeiro �trope��o� numa agricultura que se pretende que seja mais sustent�vel. Analisando alguns exemplos:
Existem, portanto, diversos motivos para que se continue a apoiar e a dinamizar a implementa��o de Medidas Agro-Ambientais, sendo importante o apoio das candidaturas efectuadas em 2005 e a exist�ncia de candidaturas em 2006. Face � actual situa��o de transi��o entre Quadros comunitários e �s dificuldades de dota��o or�amental para os 15% de comparticipa��o nacional necess�rios para as Medidas Agro-Ambientais, a LPN sugere a pondera��o das seguintes op��es:
De referir ainda que dos 70 milhões de euros necess�rios para as candidaturas de 2005, seriam necess�rios cerca de 10 milhões de euros da comparticipa��o nacional. Como os montantes recebidos pelos agricultores são considerados como rendimentos, estáo sujeitos a colecta de IRS/IRC, pelo que parte deste montante retorna para o or�amento do Estado Portugu�s. Acresce ainda que caso não se atinja os 80% de execução financeira nas Medidas Agro-Ambientais, Portugal terá que devolver os montantes não utilizados e, eventualmente, pagar uma multa � Comissão Europeia por incumprimento dos objectivos. são cerca de 26.000 os agricultores afectados por esta decisão, muitos dos quais respons�veis por Portugal continuar a ter áreas rurais activas e onde se evita o processo de despovoamento e consequente Desertifica��o do Território. Face a esta situa��o, a LPN apela que se tome uma decisão relativamente �s candidaturas de 2005 e 2006 que fortale�a a implementa��o das Medidas Agro-Ambientais, dado que algumas desempenham um papel verdadeiramente crucial na protec��o ambiental das áreas rurais portuguesas, da sua biodiversidade e do seu desenvolvimento sustent�vel. A impossibilidade de apoiar estas candidaturas representa um retrocesso, num processo em que Portugal estava a dar exemplos muito positivos � escala Europeia. Lisboa, 22 de Março de 2006
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