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– 23-11-2009 |
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Investigador defende empenho pol�tico para proteger floresta aut�ctone da laurissilvaO ge�grafo madeirense Raimundo Quintal defendeu hoje �mais empenhamento pol�tico e um combate mais intenso� para proteger a Floresta Laurissilva da amea�a das especies infestantes. Raimundo Quintal falava � agência Lusa da import�ncia deste manto florestal que cobre cerca de 20 por cento da área do arquip�lago da Madeira e � o único Patrim�nio Natural Mundial da Unesco existente em territ�rio portugu�s, na v�spera do Dia Ib�rico da Floresta Aut�ctone, que se assinala segunda-feira. Referiu que a floresta aut�ctone madeirense � composta sobretudo por mais de 15 mil hectares de Laurissilva, �na zona norte da ilha, devido aos ventos dominantes�. �� muito importante referir que não foi por acaso que foi classificada pela Unesco em Dezembro de 1999, mas porque � uma floresta riqu�ssima em biodiversidade e integra muitas especies que existiam na Europa no denominado período Terci�rio e desapareceram com o arrefecimento do clima durante a glacia��o do Quatern�rio�, destacou. Raimundo Quintal apontou que algumas dessas especies �desapareceram completamente (de outras regi�es) e mantiveram-se na Madeira devido ao isolamento da ilha, sendo que outras foram evoluindo, da� a enorme riqueza ao nível. da bot�nica, dos insectos e da fauna da floresta Laurissilva, sendo de real�ar a avifauna�. Menciona o caso do pombo-torcaz, �a ave mais emblem�tica, o bis-bis e o tentilh�o�. Real�a que, com a erradica��o do pastoreio e o abandono de alguns terrenos agr�colas na zona norte da ilha da Madeira, a �floresta lausissilva tem vindo a crescer nos �ltimos anos�. Para o ge�grafo madeirense, os problemas para a floresta �são preocupantes e t�m a ver com algumas especies invasoras que são verdadeiramente amea�adoras� para este patrim�nio natural. D� como exemplos de infestantes a �bananilha�, oriunda dos Himalaias, as pequenas �rvores como o �incenseiro� da Austr�lia, �que chegou � regi�o como esp�cie ornamental e cujo crescimento � preocupante em algumas zonas das serras de S.Jorge e Boaventura�, o arbustro �tabaqueira� da Am�rica do Sul e as �abund�ncias� do M�xico e da Am�rica Central. �A cana vieira come�a Também a ter uma capacidade expansiva preocupante�, afirma. �Se não queremos que aconte�a na Madeira o que se passou em algumas ilhas dos A�ores, onde algumas plantas invasoras fugiram completamente ao controle humano, � necess�rio adoptar uma estratégia muito maior, um combate mais intenso� a este problema, sustenta. Considera ser determinante haver mais �empenhamento pol�tico� nesta área. �não podemos arriscar que este patrim�nio da humanidade seja maculado, pelo que as comunidades madeirense e portuguesa t�m de estar alerta para este facto�, concluiu. Fonte: Lusa
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