|
|
|
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
– 01-04-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Incêndios : Governo vai condicionar acesso a zonas florestaisSantarém, 31 Mar Sevinate Pinto, que falava num encontro da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), explicou que este projecto vai incluir equipas de vigilâncias nos acessos às zonas florestais durante os momentos em que os índices de risco de fogos serão maiores. O índice de risco de incêndios, que vai ser estabelecido pelo cruzamento dos dados meteorológicos e humidade relativa com massa combustível, vai ser conhecido quase em tempo real pelos agentes da protecção civil, que procurarão encaminhar equipas de vigilância para os acessos a essas zonas florestais. "Condicionaremos o movimento nas matas através de guarda- florestal, exército e de algumas brigadas que se possam constituir com pessoas que estão inseridas no Rendimento Social de Inserção e jovens", explicou o ministro. Este projecto é semelhante àquilo que se faz noutros países europeus, como é caso da França, mas em Portugal existem problemas adicionais causados pelo atravessamento das matas por estradas, algumas delas de grande movimento automóvel, reconheceu o ministro. "Penso que já será uma acção dissuasiva de algumas actividades ilícitas que se possam fazer na floresta", considerou. "Condicionar significa pedir a identificação e, a partir daí, a pessoa pensa duas vezes antes de fazer algum acto ilícito", exemplificou. Este responsável salientou ainda o trabalho realizado na reflorestação do território atingido pelos incêndios e prometeu que iria tentar acelerar o encaminhamento da madeira cortada, que está a sobrecarregar as fábricas do sector. No entanto, Sevinate Pinto rejeitou a eventualidade das matas serem todas limpas de um momento para o outro, defendendo, ao invés, um processo gradual de "identificação dos locais a limpar" e a construção de novos caminhos em pontos estratégicos, cruzados com uma reflorestação que aposte em árvores folhosas. O objectivo final é uma gestão da floresta "semelhante a um condomínio" de uma casa, em que cada proprietário paga uma parte mínima dos custos de manutenção do espaço e dos trabalhos de silvicultura preventiva.
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolução 800 x 600 e 16 bits |