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– 25-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: CNA condena "expropria��o" pelo Governo de zonas florestaisCoimbra, 24 Out "A CNA declara opor-se a quaisquer medidas legislativas que, a pretexto dos inc�ndios florestais, venham legitimar a expropria��o, a curto ou a m�dio prazos", disse Jo�o Dinis, da CNA, considerando que a recente criação das Zonas de Interven��o Florestal (ZIF) constitui uma "amea�a" nesse sentido. Em confer�ncia de imprensa, aquele dirigente criticou a ac��o do executivo face aos inc�ndios, questionando "que medidas eficazes para a preven��o e ordenamento" foram tomadas ap�s os graves fogos do �ltimo Ver�o. "Ao que parece, o Governo até se prepara para anular a ac��o da Agência para a Preven��o dos Inc�ndios Florestais", com sede em Miranda do Corvo, lamentou. Num documento distribu�do aos jornalistas, a CNA pergunta "onde estáo os Planos Regionais de Ordenamento Florestal e onde está o Plano Nacional de Preven��o e Protec��o da Floresta Contra Inc�ndios". A falta de escoamento e a baixa de pre�os � produ��o, designadamente de vinho, carne e madeira "salvada" (queimada pelos inc�ndios), os problemas causados aos produtores pela seca e fogos florestais, bem como os atrasos e falta de pagamento de ajudas � lavoura, foram Também analisados. Na confer�ncia de imprensa, em que participaram ainda os dirigentes da CNA Albino Silva e Ant�nio Ferraria, foi criticada a proposta de Or�amento de Estado do Governo para 2006. "Quando se necessitava de um acr�scimo significativo nas verbas do OE, atendendo � dif�cil situa��o dos agricultores portugueses, o Governo apresenta uma proposta com uma redu��o de 208,5 milhões de euros (8,3 por cento a menos em rela��o a 2005) no or�amento do Ministério da Agricultura", afirma a CNA. Caso o OE "seja aprovado na base da proposta do Governo, a agricultura vai de mal a pior e, em consequ�ncia, Também mal continua a economia nacional", l�-se no documento. No dia 06 de Novembro realiza-se em Coimbra uma reuni�o dos orgãos sociais da CNA, para preparar uma "jornada regionalizada de protesto e reclama��o", que dever� decorrer entre o próximo m�s e o in�cio de Dezembro.
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