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– 02-09-2005 |
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Inc�ndios: Quercus critica falta de coordena��o dos meios a�reosSantar�m, 01 Set Em confer�ncia de imprensa, Domingos Patacho, respons�vel pelo N�cleo do Ribatejo e Estremadura da Quercus, revelou ter recebido "várias den�ncias reveladoras da falta de coordena��o dos meios a�reos de combate aos inc�ndios em alguns locais da regi�o Centro". Como exemplo destes problemas, a Quercus recolheu provas de um caso em Our�m, onde o helic�ptero foi abastecer-se de �gua a oito quil�metros de dist�ncia, quando existiam tr�s outros pontos mais próximos, entre os quais uma estrutura constru�da pela Protec��o Civil Municipal. De acordo com Domingos Patacho, a constru��o do ponto de �gua no Carrascal foi feita em articula��o com a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Inc�ndios (CMDFCI) e s� ap�s ter sido destru�da uma casa em Furadouro (Tomar), o helic�ptero passou a utilizar aquele equipamento. At� esse momento, ao final da tarde do dia 25 de Agosto, o helic�ptero utilizava uma chacra em Rio de Couros, oito quil�metros a norte do inc�ndio que consumiu mais de uma centena de hectares dos concelhos de Our�m e Tomar, acusou. O helic�ptero demorava cerca de um quarto de hora a abastecer-se, mas se optasse pelo "ponto do Carrascal, a viagem iria durar apenas cinco minutos", explicou o dirigente da Quercus, que critica a aus�ncia de apoio ao piloto por parte dos meios no terreno. "Nalgumas situa��es, o piloto voa �s cegas e faz o que acha melhor", afirmou Domingos Patacho, salientando que nos casos em que h� um coordenador no terreno ele "manifesta desconhecimento em rela��o � localiza��o dos pontos de �gua". Da análise da actua��o dos meios a�reos, a Quercus considera que o seu sistema de coordena��o "não � eficaz" e cria um aumento das horas de voo "de uma forma in�til, com potenciais consequ�ncias para os contribuintes". A solu��o deve passar por uma melhor articula��o da Protec��o Civil com as autarquias e com os agentes no terreno e pela aquisi��o de meios a�reos pr�prios, defendeu Domingos Patacho, recordando que a frota de avi�es pesados de Espanha foi comprada com apoios comunitários, a que Portugal poderia ter tido acesso. A actual situa��o, de aluguer de aeronaves a empresas privadas, conduz a "situa��es estranhas" em que os meios "não são devidamente rentabilizados" com custos adicionais para o Estado, acusou. "� um pouco estranho que os meios no terreno tenham que insistir para que o meio a�reo v� ao ponto de �gua mais próximo", disse. O ambientalista salientou que esta situa��o foi relatada por várias testemunhas � Quercus, em v�rios pontos do país. Em Our�m, a CMDFCI fez v�rios levantamentos do territ�rio do concelho de Our�m, criando mapas digitais que incluem o tipo de mato, os declives, os riscos econ�micos e ambientais mas toda esta "informação acumulada" não foi utilizada pelos bombeiros, acusou, por seu turno, Pedro Cortes, especialista em planifica��o e defesa do espaço rural, que Também esteve presente na confer�ncia. Este trabalho, que apenas dezena e meia de c�maras do país possuem, inclui um "levantamento exaustivo" das zonas de risco e prev� áreas de silvicultura preventiva bem como v�rios pontos de apoio aos bombeiros, acrescentou.
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