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– 24-08-2005 |
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Inc�ndios: Produtores florestais dizem área ardida supera 150 mil hectaresLisboa, 23 Ago Em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da Federa��o dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP), Ricardo Machado, afirmou hoje que os inc�ndios t�m afectado sobretudo zonas de pinhal e eucalipto dos perto de 75 mil propriet�rios associados. "A desmotiva��o � grande", afirma Machado, não s� pela extensão da área ardida, mas Também porque entre as zonas mais castigadas está Abrantes, considerado "um caso de sucesso" entre os propriet�rios, na preven��o de fogos florestais. Outras áreas "negras" são Our�m e, mais recentemente, o distrito de Coimbra, actualmente o mais fustigado pelos inc�ndios, segundo o servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil. Apesar das perdas, Ricardo Machado prev� que os pre�os da madeira aos produtores de pasta e papel, grandes consumidores de eucalipto e pinheiro, dever�o manter-se inalterados, e poder�o até descer. Isto porque muita da madeira ardida, que pode ser aproveitada no fabrico de pastas escuras, vai chegar ao mercado a pre�os mais baratos do que o habitual, além de que existe a possibilidade de recurso � importa��o de madeira. "Nem em 2003 [quando a área ardida em Portugal foi a maior em 20 anos] tivemos aumentos, são sempre os propriet�rios a ter de cortar custos", afirma. Ali�s, afirma Machado, os pre�os da madeira não sobem h� 15 anos, e, com o efeito da infla��o, esta vende-se actualmente 30 por cento abaixo do seu valor real. Machado recusa, contudo, falar na exist�ncia de concerta��o de pre�os por parte das papeleiras – Portucel, Celbi, Caima, entre outras – como acusam algumas associa��es regionais de propriet�rios. "� assim, � o mercado da madeira, tornou-se imposs�vel ter florestas que d�em dinheiro", afirmou � Lusa. Por falta de capacidade financeira, argumenta, os produtores florestais não t�m dinheiro para medidas de preven��o, como a limpeza das matas, abertura de caminhos, aceiros, reservatérios de �gua, sapadores, entre outras. Para Machado, "não está em causa a necessidade de haver meios de combate aos inc�ndios", mas "tem de haver maior equil�brio" na distribui��o de apoios públicos, apostando-se mais na preven��o. "Temos muitos projectos de preven��o apresentados nas direc��es de agricultura e IFADAP que são mandados para tr�s com a resposta de que não h� dinheiro", acusa o secret�rio-geral da federa��o de produtores. "Se � poss�vel desbloquear, de um dia para o outro, verbas para refor�ar os meios de combate, porque � que não conseguimos arranjar o mesmo para preven��o?", questiona Machado. Os inc�ndios j� consumiram este ano 134,5 mil hectares, mais do que em todo o ano passado, quando foram destru�dos pelas chamas 129.539 hectares, segundo uma estimativa da Direc��o-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).
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