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– 03-12-2003 |
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Inc�ndios : Ma��o quer ser experi�ncia piloto em reordenamento florestalSantar�m, 02 Dez O presidente da autarquia, Saldanha Rocha, apresentou a Jo�o Alves Soares o Sistema de Gestáo Florestal Sustent�vel, um projecto elaborado por t�cnicos camar�rios com apoio de especialistas na sequ�ncia dos inc�ndios do �ltimo Ver�o, que destru�ram 21.000 dos 25.000 hectares de floresta do concelho e chegaram a atingir áreas urbanas. O projecto, que prev� a divisão do concelho em 15 zonas de interven��o tendo por base as caracterásticas dos solos e do clima, visa recompor a floresta perdida, aliando-a fortemente � questáo agr�cola, tendo os estudos elaborados apontado para a aptid�o local para culturas como o olival, a vinha e os citrinos. Para Saldanha Rocha, um dos motivos que levaram ao drama vivido em Agosto, com o fogo a entrar dentro de áreas habitacionais, foi o facto de "os pinheiros terem chegado aos quintais" devido ao abandono progressivo de pr�ticas agr�colas e ao desaparecimento de zonas que tradicionalmente serviam de tamp�o. Convencido de que a situa��o que o seu concelho viveu este ano mais cedo ou mais tarde se repetirá noutros próximos, o autarca disse � Lusa acreditar que o projecto que quer implementar poder� ser a chave para o ordenamento e a gestáo sustent�vel da floresta. Por isso, pediu ao secret�rio de Estado o empenho do Governo no levantamento de entraves e na procura de formas de financiamento para que seja poss�vel "mudar o territ�rio a curt�ssimo prazo". A criação de n�cleos permitirá que os propriet�rios que se vejam impossibilitados de produzir, ou nas suas palavras, "for�ados a produzir segurança", ou os que vejam os seus terrenos utilizados como zonas tamp�o (ocupados com equipamentos ou usados para produ��o agr�cola) não sejam prejudicados, pois, no final da �poca, quando se fizer a partilha das receitas, seráo compensados. Para a implementa��o do plano, que conta com a vontade inequ�voca da autarquia, � preciso apenas fazer passar a mensagem junto dos propriet�rios de que um espaço sustent�vel pode gerar riqueza e criar mecanismos que forcem os mais renitentes a colaborarem no bem comum, afirmou. Saldanha Rocha considera por isso fundamental que o Estado defina de facto até ao fim de Janeiro, como � compromisso do Governo, a legisla��o sobre a propriedade e encontre formas de financiar o plano para que a recupera��o das áreas ardidas se possa iniciar no próximo ano. "Trata-se de um volte face muito grande nos costumes, em h�bitos antigos, e o Estado tem de dar um sinal muito claro para que as coisas de facto mudem", disse � Lusa. Para o autarca, as interven��es nesta área t�m de se fazer "a curt�ssimo prazo, senão não faz sentido", sob o risco de se estar a "gastar todo o esfor�o em ret�rica". No seu entender, � sintom�tico que a sua autarquia tenha gasto na última d�cada sete milhões de euros em interven��es na floresta que de nada valeram, não estando, segundo disse, disposto a continuar a gastar dinheiro no mesmo esfor�o "ingl�rio" quando ainda existem investimentos b�sicos por fazer no concelho.
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