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– 02-09-2005 |
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Inc�ndios: Comunidade do Pinhal considera medidas do Governo insuficientesCoimbra, 01 Set "Mais grave ainda � a aus�ncia de medidas que permitam resolver as situa��es dram�ticas de apoio �s fam�lias atingidas e que nestes concelhos são maioritariamente idosos pensionistas", refere um comunicado da CIM, assinado pelo social-democrata Hermano de Almeida. A CIM, com sede na Pampilhosa, integra ainda os munic�pios de Arganil e Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, Sert� (Castelo Branco), Pedr�g�o Grande, Figueirá dos Vinhos e Castanheira de P�ra, cujas c�maras são presididas por autarcas do PS e do PSD. Para a Comunidade do Pinhal, cujos associados se reuniram quarta-feira para analisar a situa��o resultante dos inc�ndios florestais das últimas semanas, os concelhos da regi�o necessitam de "apoios sociais concretos e apoios financeiros para fazer face � calamidade". A CIM considera, por outro lado, que "� no m�nimo rid�culo" o ministro da Agricultura, Jaime Silva, "falar em aplica��o de coimas �s autarquias que não adoptem as medidas preventivas" dos fogos. O ordenamento florestal, "através do emparcelamento volunt�rio ou obrigatério, j� que maioria das terras são minif�ndios", a "valoriza��o energ�tica dos concelhos", criando centrais termoel�ctricas de biomassa, e o combate aos despovoamento são algumas das medidas propostas ao Governo pelo conjunto daqueles munic�pios. Entretanto, em comunicado, o PS de Pampilhosa da Serra acusou o presidente da C�mara de ser "Também um dos respons�veis pol�ticos pelo desastre" causado pelo grande inc�ndio que assolou o concelho em Agosto. "As c�maras são respons�veis pela limpeza das zonas de protec��o dos aglomerados populacionais", refere a nota, assinada pelo l�der socialista local, Fernando Antunes. Na sua opini�o, "todos são respons�veis pelo flagelo dos inc�ndios": propriet�rios, "autarcas com poderes executivos", deputados e governantes. Segundo dados divulgados dia 30 de Agosto pelo ministro da Administração Interna, Ant�nio Costa, os inc�ndios florestais consumiram desde o in�cio do ano uma área estimada em 240 mil hectares, um valor obtido através da análise das imagens de satélite. A área ardida confirmada no terreno até 28 de Agosto � de 166.339 hectares, segundo a Direc��o-Geral de Recursos Florestais, que registou 28.670 inc�ndios. Os maiores valores de área ardida registaram-se nos distritos de Coimbra (22.661 hectares), Aveiro (19.108), Leiria (18.822) e Vila Real (17.559). Em 2004 arderam em Portugal cerca de 129.539 hectares e em 2003, o pior ano das últimas duas d�cadas, a área destru�da pelo fogo ultrapassou os 425.000 hectares.
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