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– 15-08-2003 |
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Inc�ndios : CAP pede ao Governo para pôr militares a patrulhar áreas de risco Lisboa, 14 Ago "Uma vez que a GNR [Guarda Nacional Republicana] não tem capacidade para fazer a preven��o, talvez fosse poss�vel ver os militares a patrulharem áreas de risco", afirmou o presidente da CAP, Jo�o Machado, em confer�ncia de imprensa. O pedido formal da CAP será formulado directamente pelo da Confedera��o ao ministro da Defesa, Paulo Portas, durante o dia de hoje. "A preven��o não está a ser feita e as pessoas estáo apavoradas, porque acham que tudo pode come�ar a arder", afirmou Machado. Quanto aos danos e n�mero de produtores afectados pela vaga de inc�ndios das últimas semanas, o presidente da CAP diz que "os preju�zos são de tal modo avultados que não conseguimos ainda fazer uma avalia��o". A situa��o poder� ser tanto mais grave quanto "praticamente não h� áreas agr�colas e florestais seguradas em Portugal", diz Jo�o Machado. Devido ao "alto risco de inc�ndio" nas zonas rurais portuguesas, o montante cobrado pelas seguradoras "� incomport�vel", chegando o prémio anual a atingir os 50 por cento do valor da explora��o. O presidente da CAP alerta que "muitos agricultores podem não ter meios para recuperar as áreas ardidas", e pede mais apoios da parte do Estado. Particularmente afectados teráo sido os produtores de mel, com "milhares de colmeias ardidas" e com a "quase totalidade da produ��o perdida" nalguns distritos, como Portalegre, revelou Machado. O presidente da CAP aplaude as medidas tomadas até agora pelo governo, "em consulta m�tua" com as diversas associa��es, mas chama aten��o para o facto de deixar de fora os apicultores. No ambito da Ac��o para a Redu��o das Consequ�ncias dos Inc�ndios (ARCI), come�aram na quarta-feira a ser pagos a criadores de gado subsídios para substitui��o de animais mortos e alimenta��o de animais sem pasto. O Ministério da Agricultura vai ainda subsidiar a reposi��o do potencial produtivo (veda��es, constru��es e infra- estruturas rurais, m�quinas e equipamentos, plantações) e comprar madeira ardida aos produtores florestais que não encontrem escoamento para os seus salvados. "As medidas tomadas até ao momento são positivas, podem � ser complementadas com outras medidas", considera o presidente da confedera��o. Em rela��o � reposi��o da capacidade produtiva, Jo�o Machado pede que "os pedidos sejam analisados com muita celeridade, ao contrário do que normalmente acontece". "Vai haver desincentivo e abandono se o ministério não for muito r�pido", considera. Ao longo da pr�xima semana as associa��es de produtores membros da CAP v�o prosseguir a avalia��o dos preju�zos e contam apresentar a informação ao governo, assim que esteja disponível..
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