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– 07-01-2005 |
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Guin�-Bissau : PM pede ajuda internacional para combater praga gafanhotosBafaté, Guin�-Bissau, 06 Jan Carlos Gomes J�nior lanãou este apelo durante uma visita que efectuou � regi�o de Mansoa (centro Norte) e Bafaté (Leste) para se inteirar da "gravidade" da praga de gafanhotos que estáo a devastar, desde finais de Dezembro �ltimo, as culturas agr�colas dessa zona da Guin�-Bissau. Acompanhado por t�cnicos superiores das representa��es do Fundo das Na��es Unidas para a Alimenta��o e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM), Carlos Gomes J�nior percorreu as localidades de Tchalana e Portogole, ambas na regi�o de Mansoa, e Ponta Nobo, na de Bafaté. Estas são as zonas mais afectadas pela praga. plantações inteiras de mandioca e de cajueiros foram completamente destru�das. Em declarações � Lusa, Bocar Bodjan, um agricultor na localidade de Tchalana, disse que em mais de 50 anos de vida nunca viu nada assim. "O mais grave � que não temos meios para os combater. Os mi�dos utilizam pneus de carros queimados para os espantar. Mas não resulta, pois levantam voo com o fumo e, depois, voltam a poisar noutras plantações. � terr�vel", relatou. Questionado pela Lusa sobre a aus�ncia de meios para os camponeses enfrentarem a praga, o primeiro-ministro guineense disse que o governo está a par do problema e libertou fundos pr�prios para "atacar" os insectos. "são parcos os meios. Por isso, apelamos � ajuda dos nossos parceiros da comunidade internacional antes que se fa�a tarde", pediu Carlos Gomes J�nior. A FAO e o PAM mostraram-se dispon�veis para avan�ar com os apoios necess�rios logo que o governo de Bissau defina qual a melhor forma de interven��o para o combate aos gafanhotos. "Temos dispon�veis meios a�reos no Senegal. Apenas estamos � espera do governo para avan�armos para o terreno", disse Rui Fonseca, encarregado de programas do gabinete da FAO em Bissau. Segundo Rui Fonseca, a FAO quer utilizar os mesmos meios que empregou no Senegal para combater e expulsar os gafanhotos, designadamente o combate a�reo com pesticidas irrig�veis. Por seu lado, Nadia Ranieri, uma respons�vel do PAM na Guin�-Bissau, assinalou que a sua organiza��o considera "grave e preocupante" a situa��o, uma vez que, avisou, pode vir a acarretar fome para as popula��es afectadas. "Ainda estamos a estudar a situa��o, mas podemos dizer desde j� que ela � grave e preocupante. � claro que estamos dispon�veis para ajudar as autoridades assim que nos forem solicitados apoios concretos", disse.
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