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– 30-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das Aves: Patos de ca�a confinados, vigil�ncia apanha outros v�rusLisboa, 29 Mar Em confer�ncia de imprensa, ap�s uma reuni�o da Comissão de Acompanhamento (CA) da Gripe Avi�ria, Agrela Pinheiro avanãou Também os n�meros mais recentes das análises efectuadas no ambito da vigil�ncia da gripe das aves, que ascendem a 3.964 desde o in�cio do ano, não tendo sido registado casos do v�rus H5N1, o mais patogúnico. A detecção de sub-tipos de v�rus influenza A (o mesmo tipo a que pertence o v�rus H5N1 da gripe das aves) em patos foi desvalorizada por Agrela Pinheiro. O director-geral de Veterin�ria salientou que, uma vez que estas aves são o reservatério natural deste tipo de v�rus, com o aumento da vigil�ncia, e consequente crescimento no n�mero de aves analisadas, era "perfeitamente expect�vel" esta situa��o. Os v�rus em causa – H1, H3, H6, H7 e H9 – foram encontrados em dez patos saud�veis, nas zonas de risco (onde h� maior densidade de aves migratérias) e numa gaivota, tendo Agrela Pinheiro reiterado que, "em termos veterin�rios os v�rus encontrados não t�m qualquer import�ncia" e que o seu registo resulta de uma "probabilidade estatéstica". Agrela Pinheiro explicitou ainda que a decisão de decretar o isolamento dos patos destinados � ca�a resulta de uma tentativa de "minimizar os riscos" de contacto com especies de patos selvagens, mas negou que a decisão tivesse algo a ver com os v�rus encontrados. "Com o fim da �poca da ca�a, pens�mos que estas aves iam ser como um chamariz para os patos selvagens e não quisemos que isso acontecesse numa altura e m que conv�m reduzir ao máximo todas as situa��es de risco", disse o director-geral. De acordo com Agrela Pinheiro, a obrigatoriedade de confinar os animais teve in�cio segunda-feira e dever� ser conclu�da em 15 dias. são abrangidas por esta decisão as 19 explora��es identificadas pela Direc��o-Geral de Veterin�ria em todo o país com pelo menos 200 patos cada uma. O cumprimento desta norma será posteriormente fiscalizado pela Direc��o Geral das Florestas. Neste momento, a medida não tem um prazo de dura��o, mas Agrela Pinheiro indicou que poder� estar em vigor até Outubro, altura em abre a �poca de ca�a, sendo ent�o decidida a sua manuten��o ou suspensão. O director-Geral de Veterin�ria não avanãou Também com um prazo para a conclusão do recenseamento das aves dom�sticas nacionais, para consumo ou outros fins, iniciada a 07 de Março, afirmando apenas que o encerramento do registo "será anunciado em breve". A medida tem como objectivo tra�ar um quadro da localiza��o das aves e identificar as várias especies, para que seja poss�vel actuar mais depressa em caso de suspeitas de infecção pelo v�rus H5N1 da gripe das aves. Aos jornalistas, Agrela Pinheiro deu conta de que "maioria" das aves dom�sticas j� terá sido recenseada. O director-geral de Veterin�ria manifestou ainda preocupa��o pela "diminui��o do consumo de carne de aves sem fundamenta��o t�cnica ou cient�fica para esse efeito" e asseverou que a vigil�ncia face � progressão da estirpe mais patog�nica da gripe das aves "está ao máximo". "A vigil�ncia ao nível. de Portugal e dos outros países da União Europeia � elevad�ssima" e "as medidas t�m sido eficazes, porque se não era imposs�vel ter a presença do H5N1 [em centenas de aves selvagens, como acontece na Alemanha] e ter [as aves de] produ��o sem problemas", exemplificou.
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