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– 09-10-2003 |
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Florestas : Secretaria de Estado era j� falada e defendida por especialistasLisboa, 09 Out J� no in�cio de Agosto, em plena vaga de calor, o presidente da Fenaflorestas, Ricardo Ferreira Dias, federa��o que representa 90 por cento dos produtores florestais nacionais, defendia, em declarações � Agência Lusa, a criação de uma secretaria com estes moldes, na depend�ncia do primeiro-ministro. A hip�tese passou a circular em v�rios meios, recolhendo o apoio de especialistas em fogos florestais. A 26 de Setembro, numa confer�ncia sobre "Inc�ndios Florestais – 2003: A Reflex�o Inadi�vel", promovida em Coimbra pela Liga para a Protec��o da Natureza, v�rios especialistas propuseram a criação de uma pasta dedicada �s florestas, que consideraram "um parente pobre" nas pol�ticas governativas. "� fundamental que os pol�ticos definam sobre o que querem fazer. não se compreende que não haja um Ministério para a Floresta, que [a floresta] esteja integrada no [Ministério] da Agricultura, onde � um parente pobre", afirmou, na altura, Luciano Lourenão, do Instituto de Estudos Geográficos da Universidade de Coimbra. Joaquim Sande Silva, do Departamento Florestal da Escola Superior Agr�ria de Coimbra, foi outro dos especialistas que reclamou a necessidade de repensar a tutela das florestas. "Quando a Agricultura e a Floresta estáo juntas, a Floresta acaba sempre posta em segundo plano", criticou. Por esta altura, a imprensa publicava Também notícias que davam como certa a criação de tal organismo, inserido numa reforma estrutural da floresta, na depend�ncia do Ministério da Agricultura. Os principais objectivos seriam o reordenamento do espaço florestal, a preven��o de fogos e a promo��o dos usos da floresta, reunindo numa �nica entidade todas as compet�ncias relacionadas com a área. Hoje, o primeiro-ministro prop�s ao Presidente da República a nomea��o de Jo�o Manuel Soares, um engenheiro agr�nomo de 55 anos, para secret�rio de Estado das Florestas. O novo membro do Governo foi empossado hoje no Pal�cio de Bel�m, com a missão de assegurar a coordena��o intergovernamental das questáes respeitantes �s florestas. Os inc�ndios registados este ano em Portugal destru�ram mais de 410 mil hectares de floresta, uma área quase id�ntica � do distrito de Vila Real, e provocaram vinte mortos. O ano de 2003 bateu assim o recorde de área ardida em Portugal desde que esta medição � feita, atingindo mais do dobro do anterior máximo, verificado em 1991, com 182.486 hectares destru�dos pelo fogo.
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