Produtores queixam-se de “padrões diferentes” e normas desiguais que colocam produtores externos em vantagem.
A poucos dias da abertura da revisão do acordo comercial com a África Meridional, o ministro espanhol da Agricultura, Luis Plana, e a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, pediram à Comissão Europeia a classificação dos citrinos como produto “muito sensível”.
Espanha deu seguimento às reivindicações dos agricultores espanhóis, e iniciou em Bruxelas um processo para impor regras aos citrinos importados de fora da Europa, como é o caso da laranja da África do Sul.
O período de revisão do acordo inicia-se na próxima semana e os agricultores espanhóis esperam que essa seja a oportunidade para alterar o que consideram errado no acordo assinado há cinco anos, em particular a ausência de padrões normalizados para a produção de citrinos.
“Não pode haver um citrino produzido sob os padrões mais rigorosos a nível mundial – que são os europeus -, e, ao mesmo tempo, em plena campanha de colheitas, os países do Sul – pode ser Marrocos, Egito, pode ser a Turquia, que por vezes fazem mais pressão no mercado europeu -, com uns padrões diferentes”, comentou o secretário-geral da União de Agricultores de Valência, Carles Peris.
O dirigente considera que os produtores do hemisfério sul […]