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– 07-10-2004 |
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Ensino : Instituto quer valorizar produtos alimentares através do gosto e olfactoViseu, 06 Out Gil Gilardino, que frequentou em França vários cursos da área da eno-gastronomia, afirmou à Agência Lusa que "as propriedades olfactivas e gustativas são muito importantes" e, por isso, quem trabalha com produtos alimentares tem de as saber valorizar. Neste âmbito, o Instituto do Gosto e dos Aromas (IGA) pretende especializar vários profissionais que lidam com produtos alimentares, nomeadamente os ligados ao vinho, como provadores, escanções, guias turísticos e vendedores. "Se um produto não é valorizado com argumentos profissionais não vende", frisou, lamentando que "ainda não se dê a importância devida aos sistemas olfactivo e aromático em Portugal, onde só existem duas escolas que fazem formação a esse nível, ainda que de forma superficial, no Porto e no Estoril". Segundo o responsável, por exemplo, no Japão, há 17 escolas deste género, que visitou para recolher informações para o seu projecto. Gil Gilardino estima já ter gasto entre 40 e 50 mil euros no seu projecto, estando a estudar de que forma poderá enquadrá-lo nalgum programa comunitário, de forma a receber apoio financeiro. Entre os oito professores do IGA encontram-se engenheiros agrónomos, enólogos e também filósofos, "para que seja possível retirar as expressões certas sobre o produto". "Quando temos um prazer, é muito difícil explicá-lo, descrevê-lo. Temos de nos equipar de uma dialéctica própria, retirada da poesia, da literatura e da filosofia", explicou. O IGA irá ministrar cursos em horário pós-laboral, tendo já 18 pessoas inscritas. Só são aceites alunos com o nono ano de escolaridade completo e que tenham uma profissão relacionada com produtos alimentares. No prazo de sete ou oito meses, o responsável espera ter o sistema informático equipado com uma base de dados que permita também ao IGA analisar os produtos alimentares para indicar às empresas qual a sua relação qualidade/preço. "Mas para isso vamos precisar de provadores que possam criar os parâmetros que permitam dizer quando vale, por exemplo, um queijo, e completar o nosso sistema informático", sublinhou. De futuro, gostaria também de criar um restaurante/escola, "onde seriam experimentadas as ligações sensitivas dos alimentos com o vinho". Gil Gilardino lançou em Agosto o Jornal do Gosto e dos Aromas, escrito em português e japonês, com o qual pretende sobretudo divulgar a enologia, a gastronomia e o turismo da região do Douro, ainda que faça também referência a produtos de outros pontos do país. Para o Japão seguiram 2.500 exemplares do jornal, onde considera que a presença de produtos portugueses é ainda muito limitada.
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