Empresários das principais empresas industriais de base florestal não esconderam, durante um debate realizado na feira Agroglobal, a sua desconfiança quanto à distribuição de verbas do PRR. Mostram-se também preocupados com a falta de gestão florestal e a nova estratégia europeia para a floresta.
Empresários das principais indústrias florestais mostram-se críticos e céticos em relação à repartição de verbas entre o sector público e privado e taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que vai trazer muitos milhões de fundos comunitários para Portugal nos próximos anos. Há projectos e ambições em cima da mesa, que vêm acompanhadas pelo receio de ficarem pelo caminho.
António Amorim, (CEO Corticeira Amorim), António Redondo (CEO Navigator), José Pina (CEO Altri) e Rui Correia (CEO Sonae Arauco) deixaram as suas visões de futuro para as florestas nacionais durante o debate “Florestas de Produção: Um marco para a sustentabilidade”, que decorreu na terça-feira, 7 de Setembro, na Agroglobal, que contou com a participação do ex-ministro e ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas.
Questionado sobre que oportunidades pode o PRR trazer para o sector florestal, Rui Correia foi o primeiro do painel a assumir a sua descrença relativamente à capacidade de aproveitar este […]