Luís Dias está em greve de fome em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa. Ministério da Agricultura prometeu inquérito para apurar erros.
Já passaram 18 dias desde que Luís Dias entrou em greve de fome, num protesto contra os erros cometidos por diferentes organismos do Ministério da Agricultura contra a quinta da Zebreira, em Castelo Branco, onde ia explorar amoras a partir de 2017. Mas nunca houve uma colheita.
O Ministério anunciou que ia fazer um inquérito para apurar os erros após uma reunião no dia 24 de maio, mas não aceitou o pedido de indemnização de Luís Dias.
As suas amoras já tinham destino: os supermercados britânicos da Tesco. Porém, quando Luís Dias e a outra investidora, Maria José Santos, se candidataram aos fundos europeus concedidos pelo então PRODER (agora PDR), a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) exigiu-lhes garantias bancárias cujo valor era superior ao dos próprios apoios, o que gerou queixas junto do Ministério da Agricultura, ao PRODER e ao Tribunal de Contas Europeu. Este último recomendou uma queixa no Ministério Público (MP) por suspeitas de má gestão de fundos.