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– 13-11-2004 |
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Deco : Portugal � o único país da UE sem autoridade nacional alimentarLisboa, 12 Nov "Criou-se uma situa��o insustent�vel em Portugal ao arrastar-se a entrada em funcionamento de uma agência para a segurança alimentar ao longo de quatro anos. E ao fim deste tempo ainda não temos agência a funcionar", criticou o secret�rio-geral da Deco, Jorge Morgado. Considerou ainda que Portugal tem estado � margem das principais questáes alimentares que são discutidas na União Europeia, como o problema da obesidade infantil. Jorge Morgado criticou ainda a aus�ncia de uma defini��o da tutela para a agência alimentar: "A lei org�nica do organismo j� foi publicada, mas não definiu qualquer tutela". Para a Deco, a agência deve estar sob a al�ada do Ministério da Presid�ncia ou do Ministério da Saúde e Jorge Morgado recusa a ideia de ver o organismo pertencer ao Ministério da Agricultura. No in�cio de Setembro o Governo aprovou a lei org�nica da autoridade alimentar nacional, quatro anos depois da criação deste organismo, anunciando ao mesmo tempo a constitui��o da Inspec��o-Geral da Alimenta��o. A Agência Portuguesa de Seguran�a Alimentar (APSA), anteriormente designada por Agência para a Qualidade e Seguran�a Alimentar (AQSA), � a entidade nacional respons�vel em matéria de avalia��o cient�fica e comunica��o dos riscos na cadeia alimentar. H� um ano, o anterior Governo liderado por Dur�o Barroso tinha prolongado por mais um ano o prazo de instala��o da ag�ncia. Em 2000, o Governo socialista de Ant�nio Guterres criou a AQSA, que deveria estar instalada até ao final de 2002, apesar de se admitir logo a possibilidade de prorrogação desse prazo. No final de 2002, o Executivo social-democrata, alterou as compet�ncias do organismo, retirando-lhe a fiscaliza��o e deixando-o apenas com a avalia��o cient�fica e comunica��o de riscos alimentares. A comissão instaladora da Agência, presidida por Isabel Meirelles, concluiu a lei org�nica um ano antes de esta ser aprovada em Conselho de Ministros. O secret�rio-geral da Deco afirmou-se ainda preocupado com "sobreposi��o de compet�ncias" na fiscaliza��o e controlo alimentar. "Tudo se mant�m sem qualquer articula��o", afirmou. Jorge Morgado considerou que Portugal "corre o risco" de importar produtos alimentares que "não passam na fiscaliza��o mais apertada dos outros países".
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