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– 26-02-2012 |
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ASSOCIA��O DE JOVENS AGRICULTORES DO DISTRITO DO PORTO COMUNICADOA AJADP tem acompanhado com preocupa��o a evolu��o da seca na regi�o. A situa��o da agro-pecu�ria ainda não � t�o dram�tica como noutras regi�es do país porque os agricultores estáo a utilizar as forragens conservadas do ano anterior, mas a manterem-se as actuais condi��es estar� em causa em muitos terrenos a colheita de fenos na primavera e do milho no Outono e consequentemente a alimenta��o das vacas leiteiras no próximo ano. Para além de reafirmarmos o pedido de ajuda urgente j� apresentado por inúmeras organizações de agricultores, sublinhamos os seguintes pontos: – H� muitos colegas com juros de cr�dito bonificado, por receber desde Fevereiro de 2011, ou seja, h� cerca de um ano! – O pagamento da electricidade verde reportada a 2010, que costumava ser paga até meio do ano seguinte, isto �, deveria ter sido paga até meio de 2011. não temos notícias deste prometido pagamento! – Falta pagar 20% da ajuda RPU de 2011, que s� está prevista para o fim de Junho e a antecipa��o desse pagamento poderia ajudar os agricultores em dificuldades por causa da seca. Segundo o Instituto nacional de estatéstica, o Rendimento das explora��es agr�colas Nacionais, baixou 57% desde 1996 e a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura (CEA) para 2011 regista um decréscimo de 10,7%, em termos reais, do Rendimento da Atividade Agr�cola, por unidade de trabalho. O Rendimento de Fatores dever� diminuir 13,6%. Na nossa opini�o, o rendimento real das explora��es de leite e carne baixou bem mais do que a média nacional e foi compensado pelas explora��es de cereais. Estes valores são elucidativos da necessidade de distribuir as ajudas de forma equilibrada e com base na produ��o e promover pre�os mais justos para os nossos produtos. Portugal perdeu cerca de 30% de área cultivada, desde 1968, segundo a PORDATA. Os jovens agricultores querem permanecer no nosso país e ajuda-lo a equilibrar a balan�a econ�mica, mas precisamos de justi�a nas ajudas, das mesmas armas fiscais que outros cong�neres europeus, respeito e aten��o dos pol�ticos e sociedade em geral. Queremos trabalhar, não deixar cair as nossas explora��es familiares e não depender de rendimentos m�nimos ou outras ajudas sociais. Esta falta de chuva está a trazer dificuldades econ�micas acrescidas aos agricultores, não s� na produ��o pr�pria de alimenta��o para os animais, mas a crescente especula��o nas palhas, fenos, cereais e outros produtos, está a agravar ainda mais o p�ssimo resultado econ�mico das explora��es, especialmente nas pecu�rias, ao mesmo tempo que o pre�o da carne e o leite não evolui.
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