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– 18-10-2004 |
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Combustíveis / Pescas : Ministro admite intervir na falta de solução comum da UELuxemburgo, 18 Out "Se chegarmos a uma altura da bagunça total, com perda clara para todos e para a União Europeia [UE], é obvio que Portugal não vai poder deixar de considerar uma situação em que claramente os pescadores têm razão", afirmou o ministro, à entrada do conselho de ministros da Agricultura e Pescas da UE, que analisará a situação a pedido da França. Isto porque, justifica, "os pescadores, armadores e industriais de pesca em Portugal têm razão na forma como apresentam o problema, porque, neste momento, estão a pagar mais cerca de 60 por cento do que pagavam há meses atrás", sem poder recuperar no produto. Costa Neves prefere, no entanto, uma decisão tomada ao nível dos 25, admitindo uma intervenção integral da UE ou mista, com a participação dos Estados-membros, porque "tratando-se de um problema comum, há que encontrar uma solução comum". "Os pescadores têm razão e tem de haver uma solução. Se há uma política comum de pescas e se há UE, santa paciência, a solução tem de ser comum", defendeu, acrescentando que a tomada de medidas unilaterais pode criar situações de distorção da concorrência. Além disso, alegou, os ministros das Finanças da UE acordaram que não existiriam medidas isoladas de resposta à situação, o que se aplica ao sector das pescas e a todos aqueles em que o aumento do preço dos combustíveis tem uma influência directa, pelo que Costa Neves espera que a UE "assuma as suas responsabilidades". Sexta-feira, o Ministério da Agricultura, Pescas e Florestas já tinha defendido uma solução comunitária para o sector, depois dos armadores de pesca industrial terem escrito a Costa Neves a solicitarem subsídios para compensar o aumento do preço do petróleo ou o pagamento de prémios por imobilização das embarcações.
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